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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 58 — As Escolas dos <strong>Profetas</strong><br />

O Senhor mesmo dirigia a educação de Israel. Seus cuidados não se limitavam aos interesses<br />

religiosos deles; o que quer que afetava seu bem-estar mental ou físico era também objeto da divina<br />

providência, e incluía-se na esfera da lei divina. Deus ordenara aos hebreus que ensinassem a seus filhos<br />

os Seus requisitos, e os tornassem familiares com todo o Seu trato com seus pais. Este era um dos deveres<br />

especiais de cada pai, dever que não seria delegado a um outro. Em lugar de lábios estranhos, o amante<br />

coração de pais e mães devia dar instrução a seus filhos. Pensamentos acerca de Deus deviam associarse<br />

com todos os fatos da vida diária.<br />

As obras poderosas de Deus no livramento de Seu povo, e as promessas do Redentor vindouro,<br />

deviam ser muitas vezes contadas de novo nos lares de Israel; e o uso de figuras e símbolos fazia com<br />

que as lições dadas se fixassem mais firmemente na memória. As grandes verdades da providência de<br />

Deus e da vida futura gravavam-se na mente juvenil. Esta era ensinada a ver a Deus tanto nas cenas da<br />

natureza como nas palavras da revelação. As estrelas do céu, as árvores e flores do campo, as altas<br />

montanhas, as águas frisadas dos ribeiros — tudo falava do Criador. A oferta solene do sacrifício e culto<br />

no santuário, e as palavras proferidas pelos profetas, eram uma revelação de Deus. Tal foi a educação<br />

recebida <strong>por</strong> Moisés na humilde cabana que era o seu lar em Gósen; <strong>por</strong> Samuel, ministrada pela fiel<br />

Ana; <strong>por</strong> Davi, na sua morada nas colinas de Belém; <strong>por</strong> Daniel, antes que as cenas do cativeiro o<br />

separassem do lar de seus pais. Tal foi também o princípio da vida de Cristo, em Nazaré; tal o ensino<br />

pelo qual o menino Timóteo, dos lábios de sua “avó Lóide” (2 Timóteo 1:5), e sua “mãe Eunice” (2<br />

Timóteo 3:15), aprendeu as verdades das Santas Escrituras.<br />

Mais recursos foram providos para a instrução dos jovens pelo estabelecimento das escolas dos<br />

profetas. Se um jovem desejava examinar mais profundamente as verdades da Palavra de Deus, e buscar<br />

sabedoria de cima, a fim de que pudesse tornar-se um mestre em Israel, tais escolas lhe estavam abertas.<br />

As escolas dos profetas foram fundadas <strong>por</strong> Samuel, a fim de servirem como uma barreira contra a<br />

espalhada corrupção, proverem o bem-estar moral e espiritual da mocidade, e promoverem a futura<br />

prosperidade da nação, fornecendo-lhe homens habilitados para agirem no temor de Deus como<br />

dirigentes e conselheiros. Na realização deste objetivo, Samuel reuniu grupos de moços que eram pios,<br />

inteligentes e estudiosos. Estes eram chamados filhos dos profetas. Entretendo eles comunhão com Deus,<br />

e estudando Sua Palavra e Suas obras, acrescentava-se sabedoria do alto aos seus dotes naturais. Os<br />

instrutores eram homens não somente bastante versados na verdade divina, mas que haviam <strong>por</strong> sua vez<br />

desfrutado comunhão com Deus, e recebido a concessão especial de Seu Espírito. Possuíam o respeito e<br />

confiança do povo, tanto pelo saber como pela piedade.<br />

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