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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

O Salvador fez uso desse cerimonial para encaminhar a mente do povo às bênçãos que Ele lhes<br />

viera trazer. “No último dia, o grande dia da festa”, foi ouvida Sua voz em tons que repercutiam pelos<br />

pátios do templo: “Se alguém tem sede venha a Mim, e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura,<br />

rios d’água viva correrão de seu ventre.” “Isto”, declarou João, “disse Ele do Espírito que haviam de<br />

receber os que nEle cressem”. João 7:37-39. A água refrigerante, borbulhando na terra ressequida e<br />

estéril, fazendo com que o deserto floresça, e fluindo para dar vida aos que perecem, é um emblema da<br />

graça divina que apenas Cristo pode conferir, e é como água viva, purificando, refrigerando a alma.<br />

Aquele em quem Cristo habita tem dentro de si uma fonte incessante de graça e força. Jesus consola a<br />

vida e ilumina a senda de todo aquele que em verdade O busca. Seu amor, recebido no coração, expandirse-á<br />

em boas obras para vida eterna. E não somente abençoa a alma em que ele se expande, mas a torrente<br />

viva fluirá em palavras e ações de justiça, para refrigerar os sedentos em redor daquela pessoa.<br />

A mesma figura empregou Cristo em Sua conversa com a mulher de Samaria, no poço de Jacó.<br />

“Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, <strong>por</strong>que a água que Eu lhe der se fará nele<br />

uma fonte d’água, que salta para a vida eterna”. João 4:14. Cristo combina os dois tipos. Ele é a rocha,<br />

Ele é a água viva. As mesmas figuras, belas e expressivas, encontram-se em toda a Bíblia. Séculos antes<br />

do advento de Cristo, Moisés O indicou como a rocha da salvação de Israel (Deuteronômio 32:15); o<br />

salmista dEle cantou como sendo “Libertador meu” (Salmos 19:14), “Rocha da minha fortaleza” (Salmos<br />

62:7), “Rocha que é mais alta do que eu” (Salmos 61:2), “Rocha de habitação” (Salmos 71:3), “Rocha<br />

do meu coração” (Salmos 73:26), “Rocha em que me refugiei”. Salmos 94:22. No cântico de Davi Sua<br />

graça é também descrita como águas frescas, “tranqüilas” (Salmos 23:2), entre verdes pastos, ao lado das<br />

quais o Pastor celestial guia Seu rebanho. Outra vez: Tu “os farás beber da corrente das Tuas delícias;<br />

<strong>por</strong>que em Ti está o manancial da vida”. Salmos 36:8, 9. E o sábio declara: “Ribeiro transbordante é a<br />

fonte da sabedoria”. Provérbios 18:4. Para Jeremias Cristo é “manancial de águas vivas” (Jeremias 2:13);<br />

para Zacarias “fonte aberta [...] contra o pecado, e contra a impureza”. Zacarias 13:1.<br />

Isaías descreve-O como “uma Rocha eterna” (Isaías 26:4), “sombra de uma grande rocha em terra<br />

sedenta”. Isaías 32:2. E ele recorda a preciosa promessa, trazendo vividamente à lembrança a torrente<br />

viva que flui para Israel: “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de<br />

sede; mas Eu, o Senhor os ouvirei, Eu o Deus de Israel os não desampararei”. Isaías 41:7. “Derramarei<br />

água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca” (Isaías 44:3);<br />

“águas arrebentarão no deserto, e ribeiros no ermo”. Isaías 35:6. Faz-se o convite: “Ó vós, todos<br />

os que tendes sede, vinde às águas”. Isaías 55:1. E nas páginas finais do Volume Sagrado este convite<br />

soa de novo. O rio da água da vida, “claro como cristal”, provém do trono de Deus e do Cordeiro; e o<br />

convite cheio de graça repercute através dos séculos: “Quem quiser, tome de graça da água da vida”.<br />

Apocalipse 22:17. Precisamente antes de os hebreus chegarem a Cades, cessou a torrente viva que<br />

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