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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

chamar-se novamente o rei; e, quando finalmente Judá empreendeu fazer voltar a Davi, despertarase a<br />

inveja de outras tribos, e seguiu-se uma contra-revolução. Esta, entretanto, foi rapidamente sufocada, e a<br />

paz voltou a Israel.<br />

A história de Davi pro<strong>por</strong>ciona um dos mais impressionantes testemunhos que já foram dados<br />

quanto aos perigos que ameaçam a alma, provenientes do poderio, das riquezas e da honra do mundo —<br />

coisas estas que são as mais avidamente desejadas entre os homens. Poucos já têm passado <strong>por</strong> uma<br />

experiência mais bem adaptada a prepará-los para su<strong>por</strong>tarem tal prova. A primeira parte da vida de Davi,<br />

como pastor, com suas lições de humildade, trabalho paciente e terno cuidado pelos seus rebanhos; a<br />

comunhão com a natureza na solidão das colinas, desenvolvendo o seu gênio para a música e poesia, e<br />

dirigindo seus pensamentos ao Criador; a longa disciplina de sua vida no deserto, pondo em exercício a<br />

coragem, constância, paciência e fé em Deus, foi designada pelo Senhor como preparo para o trono de<br />

Israel. Davi desfrutara experiências preciosas do amor de Deus, e fora ricamente dotado do Seu Espírito;<br />

na história de Saul vira a completa inutilidade da mera sabedoria humana. E, todavia, o êxito e a honra<br />

mundanos de tal maneira enfraqueceram o caráter de Davi que ele foi repetidas vezes vencido pelo<br />

tentador.<br />

Relações com os povos pagãos determinaram o desejo de seguir seus costumes nacionais, e<br />

despertaram a ambição das grandezas mundanas. Como o povo de Jeová deveria Israel ser honrado; mas,<br />

aumentando o orgulho e a confiança em si mesmos, os israelitas não estavam satisfeitos com esta<br />

distinção. Preocupavam-se de preferência com sua posição entre as outras nações. Tal espírito não<br />

poderia deixar de convidar à tentação. Com o objetivo de estender suas conquistas entre as nações<br />

estrangeiras, resolveu Davi aumentar seu exército, exigindo trabalho militar de todos os que estivessem<br />

em idade conveniente. Para levar isto a efeito, tornou-se necessário fazer o censo da população. Foram o<br />

orgulho e a ambição que motivaram este ato do rei. A contagem do povo mostraria o contraste entre a<br />

fraqueza do reino quando Davi subiu ao trono, e sua força e prosperidade sob seu governo. Isto teria a<br />

tendência de fomentar ainda mais a confiança em si mesmo, que já era grande, tanto do rei como do<br />

povo. Dizem as Escrituras: “Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar Israel”. 1<br />

Crônicas 21. A prosperidade de Israel sob o governo de Davi fora devida à bênção de Deus, em vez de<br />

atribuível à habilidade do rei ou à força de seus exércitos. Mas o aumento dos recursos militares do reino<br />

daria às nações circunvizinhas a impressão de que a confiança de Israel estava em seus exércitos, e não<br />

no poder de Jeová.<br />

Embora o povo de Israel tivesse orgulho de sua grandeza nacional, não olhavam com aprovação o<br />

plano de Davi, de estender tão grandemente o serviço militar. O alistamento proposto causou muito<br />

descontentamento; conseqüentemente, julgou-se necessário empregarem-se os oficiais militares em lugar<br />

dos sacerdotes e magistrados, que haviam anteriormente levantado o censo. O objetivo deste<br />

empreendimento era diretamente contrário aos princípios de uma teocracia. Mesmo Joabe objetou,<br />

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