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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Mas o ministrador da ira saíra; a praga estava a fazer a sua obra de morte. Por determinação de seu<br />

irmão,Arão tomou um incensário, e foi apressadamente ao meio da congregação para fazer “expiação<br />

<strong>por</strong> eles”. “E estava em pé entre os mortos e os vivos”. Números 16:48. Enquanto subia o fumo do<br />

incenso, as orações de Moisés no tabernáculo ascendiam a Deus; e a praga deteve-se, mas não antes que<br />

catorze mil de Israel jazessem mortos, como prova do crime de murmuração e rebelião. Deu-se,<br />

entretanto, mais prova de que o sacerdócio fora estabelecido na família de Arão. Por determinação divina<br />

cada tribo preparou uma vara, e escreveu nela o nome da tribo. O nome de Arão estava na de Levi. As<br />

varas foram postas “perante o Senhor na tenda do testemunho”. A florescência de qualquer vara deveria<br />

ser sinal de que o Senhor escolhera aquela tribo para o sacerdócio. Na manhã seguinte, “eis que a vara<br />

de Arão, pela casa de Levi, florescia; <strong>por</strong>que produzira flores, e brotara renovos e dera amêndoas”. Foi<br />

mostrada ao povo, e depois posta no tabernáculo como testemunho às gerações subseqüentes. Este<br />

prodígio decidiu finalmente a questão do sacerdócio.<br />

Ficou agora plenamente estabelecido que Moisés e Arão tinham falado <strong>por</strong> autoridade divina; e o<br />

povo foi constrangido a crer na desagradável verdade de que morreriam no deserto. “Eis aqui, nós<br />

expiramos”, exclamaram; “perecemos, nós perecemos todos”. Números 17:7, 8, 12. Confessaram haver<br />

pecado, rebelando-se contra seus dirigentes, e ter Coré e seu grupo sofrido o justo juízo de Deus. Na<br />

rebelião de Coré, vêem-se, em um cenário menor, os resultados do mesmo espírito que determinou a<br />

rebelião de Satanás no Céu. Foi o orgulho e a ambição que moveram Lúcifer a queixar-se do governo de<br />

Deus, e procurar subverter a ordem que fora estabelecida no Céu. Desde sua queda tem sido o seu objetivo<br />

infundir nas mentes humanas o mesmo espírito de inveja e descontentamento, a mesma ambição de<br />

posições e honras. Assim agiu ele na mente de Coré, Datã e Abirã, para suscitar o desejo de exaltação<br />

própria, e provocar inveja, falta de confiança e rebelião. Satanás, fazendo-os rejeitar os homens que Deus<br />

designara, fê-los rejeitar a Deus como seu líder. Contudo, ao mesmo tempo em que com sua murmuração<br />

contra Moisés e Arão blasfemavam de Deus, estavam tão iludidos que se julgavam justos, e consideravam<br />

como tendo sido dirigidos <strong>por</strong> Satanás aqueles que fielmente haviam reprovado seus pecados.<br />

Não existem ainda os mesmos males que jazem no fundamento da ruína de Coré? O orgulho e a<br />

ambição estão espalhados; e, quando são acalentados, abrem a <strong>por</strong>ta à inveja, e a uma luta pela<br />

supremacia; a alma é alienada de Deus, e inconscientemente arrastada às fileiras de Satanás. Semelhantes<br />

a Coré e seus companheiros, muitos, mesmo dos professos seguidores de Cristo, estão a pensar, projetar<br />

e agir com tanta avidez pela exaltação própria que, para o fim de alcançar a simpatia e o apoio do povo,<br />

estão prontos a perverter a verdade, atraiçoando e caluniando os servos do Senhor, e mesmo acusandoos<br />

dos motivos vis e egoístas que lhes inspira o próprio coração. Reiterando persistentemente a falsidade,<br />

e isso contra toda a evidência, chegam finalmente a crer ser ela verdade. Ao mesmo tempo em que se<br />

esforçam <strong>por</strong> destruir a confiança do povo nos homens que <strong>por</strong> Deus foram designados, acreditam<br />

realmente que se acham empenhados em uma boa obra, fazendo em verdade serviço para Deus.<br />

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