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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Quando a coluna de nuvem desceu, e ficou à entrada, o povo chorou de alegria, e “se levantou, e<br />

inclinaram-se cada um à <strong>por</strong>ta da sua tenda”. Êxodo 33:8. Moisés bem conhecia a perversidade e cegueira<br />

daqueles que foram postos sob os seus cuidados; sabia das dificuldades com que devia lutar. Mas tinha<br />

aprendido que, a fim de prevalecer com o povo, deveria ter auxílio da parte de Deus. Pleiteou uma<br />

revelação mais clara da vontade de Deus, e uma segurança de Sua presença: “Eis que Tu me dizes: Faze<br />

subir a este povo; <strong>por</strong>ém, não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e Tu disseste: Conheço-te<br />

<strong>por</strong> teu nome, também achaste graça aos Meus olhos. Agora pois, se tenho achado graça a Teus olhos,<br />

rogo-Te que agora me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei, para que ache graça aos Teus olhos;<br />

e atenta que esta nação é o Teu povo.” A resposta foi: “Irá para a Minha presença contigo para te fazer<br />

descansar.”<br />

Moisés, <strong>por</strong>ém, ainda não estava satisfeito. Oprimia-lhe a alma a intuição dos terríveis resultados<br />

no caso em que Deus deixasse Israel entregue à dureza e impenitência. Ele não podia admitir que seus<br />

interesses estivessem separados dos de seus irmãos, e orava para que se restabelecesse o favor de Deus<br />

a Seu povo, e para que o sinal de Sua presença continuasse a guiar as suas jornadas: “Se a Tua presença<br />

não for conosco, não nos faças subir daqui. Como pois se saberá agora que tenho achado graça aos Teus<br />

olhos, eu e o Teu povo? acaso não é <strong>por</strong> andares Tu conosco e separados seremos, eu e o Teu povo, de<br />

todo o povo que há sobre a face da Terra?” E o Senhor disse: “Farei também isto, que tens dito; <strong>por</strong>quanto<br />

achaste graça aos Meus olhos, e te conheço <strong>por</strong> nome.” Não deixou ainda o profeta de pleitear.<br />

Cada uma das orações havia sido atendida, mas ele estava sedento <strong>por</strong> maiores indícios do favor<br />

de Deus. Fez então um pedido que ser humano algum jamais fizera antes: “Rogo-Te que me mostres a<br />

Tua glória.” Deus não censurou o seu pedido como sendo presunçoso; mas foram proferidas as palavras<br />

cheias de graça: “Eu farei passar toda a Minha bondade <strong>por</strong> diante de ti”. Êxodo 33:12-19. A glória de<br />

Deus, desvendada, homem algum neste estado mortal poderá ver, e viver; mas a Moisés assegurou-se<br />

que ele veria, tanto quanto poderia su<strong>por</strong>tar, da glória divina. De novo foi chamado ao cimo da montanha;<br />

então a mão que fizera o mundo, aquela mão que “trans<strong>por</strong>ta as montanhas, sem que o sintam” (Jó 9:5),<br />

tomou esta criatura de pó, este poderoso homem de fé, e o colocou na fenda da rocha, enquanto a glória<br />

de Deus e toda a Sua bondade passaram diante dele. Esta experiência — e acima de tudo mais, a promessa<br />

de que a presença divina o acompanharia — foi para Moisés uma certeza de êxito na obra que tinha<br />

diante de si; e ele considerava isto de valor infinitamente maior do que todo o saber do Egito ou todas as<br />

suas realizações como estadista ou chefe militar. Nenhum poder, habilidade ou sabedoria terrestre pode<br />

suprir o lugar da presença duradoura de Deus.<br />

Para o transgressor é coisa terrível cair às mãos do Deus vivo; mas Moisés esteve sozinho na<br />

presença do Eterno, e não ficou amedrontado; pois tinha a alma em harmonia com a vontade de seu<br />

Criador. Diz o salmista: “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá”. Salmos<br />

66:18. Mas “o segredo do Senhor é para os que O temem; e Ele lhes fará saber o Seu concerto”. Salmos<br />

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