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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

glória divina descia sobre o propiciatório e enchia o lugar santíssimo, e muitas vezes ambos os<br />

compartimentos, de tal maneira que o sacerdote era obrigado a afastar-se para a <strong>por</strong>ta do santuário. Como<br />

naquele cerimonial típico o sacerdote olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver, assim o povo de<br />

Deus deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível aos olhares<br />

humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial. O incenso que subia com as orações de Israel,<br />

representa os méritos e intercessão de Cristo.<br />

Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, e que unicamente pode tornar aceitável a<br />

Deus o culto de seres pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de intercessão<br />

perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua. Pelo sangue e pelo incenso deveriam<br />

aproximar-se de Deus — símbolos aqueles que apontam para o grande Mediador, <strong>por</strong> intermédio de<br />

quem os pecadores podem aproximar-se de Jeová, e <strong>por</strong> meio de quem unicamente, a misericórdia e a<br />

salvação podem ser concedidas à alma arrependida e crente. Quando os sacerdotes, pela manhã e à<br />

tardinha, entravam no lugar santo à hora do incenso, o sacrifício diário estava pronto para ser oferecido<br />

sobre o altar, fora, no pátio. Esta era uma ocasião de intenso interesse para os adoradores que se reuniam<br />

junto ao tabernáculo. Antes de entrarem à presença de Deus pelo ministério do sacerdote, deviam<br />

empenhar-se em ardoroso exame de coração e confissão de pecado. Uniam-se em oração silenciosa, com<br />

o rosto voltado para o lugar santo. Assim ascendiam suas petições com a nuvem de incenso, enquanto a<br />

fé se apoderava dos méritos do Salvador prometido prefigurado pelo sacrifício expiatório.<br />

As horas designadas para o sacrifício da manhã e da tardinha eram consideradas sagradas, e, <strong>por</strong><br />

toda a nação judaica, vieram a ser observadas como um tempo reservado para a adoração. E, quando, em<br />

tempos posteriores, os judeus foram espalhados como cativos em países distantes, ainda naquela hora<br />

designada voltavam o rosto para Jerusalém e proferiam suas petições ao Deus de Israel. Neste costume<br />

têm os cristãos um exemplo para a oração da manhã e da noite. Conquanto Deus condene um mero ciclo<br />

de cerimônias, sem o espírito de adoração, olha com grande prazer àqueles que O amam, prostrando-se<br />

de manhã e à noite, a fim de buscar o perdão dos pecados cometidos e apresentar seus pedidos de bênçãos<br />

necessitadas. Os pães da proposição eram conservados sempre perante o Senhor como uma oferta<br />

perpétua. Assim, era isto uma parte do sacrifício cotidiano. Era chamado o pão da proposição, ou “pão<br />

da presença”, <strong>por</strong>que estava sempre diante da face do Senhor. Êxodo 25:30. Era um reconhecimento de<br />

que o homem depende de Deus, tanto para o pão tem<strong>por</strong>al como o espiritual, e de que este é recebido<br />

apenas pela mediação de Cristo. Deus alimentara Israel no deserto com pão do Céu e ainda dependiam<br />

eles de Sua generosidade tanto para o pão tem<strong>por</strong>al como para as bênçãos espirituais. Tanto o maná como<br />

o pão da proposição apontavam para Cristo, o pão vivo, que sempre está na presença de Deus <strong>por</strong> nós.<br />

Ele mesmo disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do Céu”. João 6:48-51. O incenso era posto sobre os<br />

pães.<br />

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