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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

finalmente determinar a destruição do mundo <strong>por</strong> um dilúvio; e, posto que a sentença de morte<br />

pronunciada contra ele <strong>por</strong> seu Criador tivesse a princípio parecido terrível, contudo, após contemplar<br />

durante quase mil anos os resultados do pecado, compreendeu que havia misericórdia da parte de Deus<br />

ao dar fim a uma vida de sofrimento e tristeza.<br />

Apesar da impiedade do mundo antediluviano, aquela época não era, como freqüentemente tem<br />

sido suposto, de ignorância e barbárie. Ao povo concedeu-se a o<strong>por</strong>tunidade de atingir uma elevada<br />

norma de moral e adiantamento intelectual. Possuíam grande força física e mental, e suas vantagens para<br />

adquirirem tanto conhecimento religioso como científico eram sem rival. É um erro su<strong>por</strong> que, <strong>por</strong>que<br />

vivessem até uma prolongada idade, seu espírito tardiamente amadurecia; suas faculdades intelectuais<br />

logo se desenvolviam, e os que acalentavam o temor de Deus e viviam em harmonia com a Sua vontade,<br />

continuavam a crescer em ciência e sabedoria durante toda a vida. Se se pudessem colocar em contraste<br />

os ilustres sábios de nosso tempo com os homens da mesma idade que viveram antes do dilúvio, mostrarse-iam<br />

os primeiros grandemente inferiores não só em força intelectual como física. Assim como os anos<br />

do homem diminuíram, e diminuiu sua resistência física, assim suas capacidades mentais se reduziram.<br />

Há homens que hoje se aplicam ao estudo durante um período de vinte a cinqüenta anos, e o mundo se<br />

enche de admiração com as suas realizações. Mas quão limitadas são tais aquisições em comparação com<br />

as de homens cujas capacidades mentais e físicas estiveram a desenvolver-se durante séculos!<br />

É verdade que o povo dos tempos modernos tem o benefício das realizações de seus predecessores.<br />

Os homens dotados de mente superior,que planejaram,estudaram e escreveram,deixaram sua obra para<br />

aqueles que se seguiram. Mas mesmo sob este ponto de vista, e tanto quanto respeita aos meros<br />

conhecimentos humanos, quão maiores as vantagens dos homens daqueles antigos tempos! Tiveram entre<br />

si durante centenas de anos aquele que fora formado à imagem de Deus, a quem, o próprio Criador<br />

declarou “bom” (Gênesis 1:31) — o homem que Deus instruíra em toda a sabedoria relativa ao mundo<br />

material. Adão aprendera do Criador a história da criação; ele mesmo testemunhara os acontecimentos<br />

de nove séculos; e comunicou seu saber aos seus descendentes. Os antediluvianos não tinham livros, não<br />

tinham registros escritos; mas com o seu grande vigor físico e mental possuíam forte memória, capaz de<br />

apreender e reter aquilo que lhes era comunicado, e <strong>por</strong> sua vez transmiti-lo intato à posteridade. E<br />

durante centenas de anos houve sete gerações vivendo na Terra contem<strong>por</strong>aneamente, tendo a<br />

o<strong>por</strong>tunidade de consultarem entre si, e aproveitar cada uma dos conhecimentos e experiência de todas.<br />

As vantagens dos homens daquela época para adquirirem conhecimento de Deus mediante Suas<br />

obras, nunca foram desde então igualadas. E, assim, longe de ser uma era de trevas religiosas, foi ela de<br />

grande luz. Todo o mundo teve o<strong>por</strong>tunidade de receber instrução de Adão, e os que temiam ao Senhor<br />

tinham também a Cristo e os anjos como seus instrutores. E tiveram uma testemunha silenciosa da<br />

verdade, no jardim de Deus, que durante tantos séculos permaneceu entre os homens. Na <strong>por</strong>ta do Paraíso,<br />

guardada pelos querubins, revelava-se a glória de Deus, e para ali vinham os primeiros adoradores. Ali<br />

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