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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 70 — O Reinado de Davi<br />

Este capítulo é baseado em 2 Samuel 5:6-25; 6-7; 9-10.<br />

Logo que Davi se estabeleceu no trono de Israel, começou a procurar um lugar mais apropriado<br />

para a capital de seu reino. A trinta quilômetros de Hebrom, foi escolhido um lugar para a futura<br />

metrópole do reino. Antes que Josué tivesse guiado os exércitos de Israel pelo Jordão, chamava-se ele<br />

Salém. Perto deste lugar, Abraão tinha provado sua fidelidade a Deus. Oitocentos anos antes da coroação<br />

de Davi, fora a residência de Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo. Ocupava uma posição<br />

central e elevada no território, e era protegida <strong>por</strong> inúmeras colinas. Estando nos limites de Benjamim e<br />

Judá, encontrava-se muito próxima de Efraim, e era de fácil acesso a todas as outras tribos.<br />

A fim de conseguir este local, os hebreus tinham de desapossar um resto de cananeus, que<br />

mantinham uma posição fortificada nas colinas de Sião e Moriá. Esta fortaleza era chamada Jebus, e seus<br />

habitantes eram conhecidos <strong>por</strong> jebusitas. Durante séculos, Jebus fora considerada inexpugnável; mas<br />

foi sitiada e tomada pelos hebreus sob o comando de Joabe, que, como recompensa de seu valor, foi feito<br />

comandante-geral dos exércitos de Israel. Jebus tornou-se então a capital nacional, e seu nome pagão foi<br />

mudado para Jerusalém.<br />

Hirão, rei da magnificente cidade de Tiro, no Mediterrâneo, procurou agora uma aliança com o rei<br />

de Israel, e ajudou a Davi na obra de construir um palácio em Jerusalém. Foram enviados de Tiro<br />

embaixadores, acompanhados de arquitetos e operários, e longas caravanas carregadas de valiosa<br />

madeira, troncos de cedro e outros materiais de valor. A força crescente de Israel em sua união sob o<br />

governo de Davi, a aquisição da fortaleza de Jebus e a aliança com Hirão, rei de Tiro, provocaram a<br />

hostilidade dos filisteus, que invadiram de novo o território com uma grande força, tomando posição no<br />

vale de Refaim, a pequena distância de Jerusalém. Davi e seus homens de guerra, retiraram-se à fortaleza<br />

de Sião, para esperar a direção divina. “Subirei contra os filisteus? Entregar-mos-ás nas minhas mãos? E<br />

disse o Senhor a Davi: Sobe, <strong>por</strong>que certamente entregarei os filisteus nas tuas mãos”. 2 Samuel 5:17-<br />

25.<br />

Davi avançou contra o inimigo imediatamente, derrotou-os e destruiu-os, e tomou deles os deuses<br />

que tinham trazido consigo a fim de assegurarem a vitória. Exasperados pela humilhação da derrota, os<br />

filisteus ajuntaram uma força ainda maior, e voltaram ao conflito. E novamente “se estenderam pelo vale<br />

de Refaim”. 2 Samuel 5:18. De novo Davi procurou ao Senhor e o grande EU SOU tomou a direção dos<br />

exércitos de Israel. Deus instruiu a Davi dizendo: “Não subirás; mas rodeia <strong>por</strong> detrás deles, e virás a<br />

eles <strong>por</strong> defronte das amoreiras. E há de ser que, ouvindo tu um estrondo de marcha pelas copas das<br />

amoreiras, então te apressarás, <strong>por</strong>que o Senhor saiu então diante de ti, a ferir o arraial dos filisteus”. 2<br />

Samuel 5:23, 24. Se Davi, como Saul, tivesse escolhido seu próprio caminho, o êxito não o teria<br />

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