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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

souberam que a arca do Senhor era vinda ao arraial. Pelo que os filisteus se atemorizaram; <strong>por</strong>que diziam:<br />

Deus veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! que tal nunca jamais sucedeu antes. Ai de nós! quem nos<br />

livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as<br />

pragas junto ao deserto. Esforçai-vos, e sede homens, ó filisteus, para que <strong>por</strong>ventura não venhais a servir<br />

aos hebreus, como eles serviram a vós; sede pois homens, e pelejai”. 1 Samuel 4:2, 3, 6-9.<br />

Os filisteus deram um encarniçado assalto, de que resultou a derrota de Israel, com grande<br />

morticínio. Trinta mil homens jaziam mortos em campo, e a arca de Deus foi tomada, tendo os dois filhos<br />

de Eli tombado enquanto combatiam para defendê-la. Deixou-se assim, novamente, nas páginas da<br />

História um testemunho para todos os séculos futuros, de que a iniqüidade do povo professo de Deus não<br />

ficará impune. Quanto maior for o conhecimento da vontade de Deus, tanto maior o pecado daqueles que<br />

a desatendem. A mais espantosa calamidade que poderia ocorrer, recaíra a Israel. A arca de Deus fora<br />

apreendida, e estava em poder do inimigo. A glória havia verdadeiramente se afastado de Israel quando<br />

o símbolo da presença e poder contínuos de Jeová foi removido do meio deles. Com aquele escrínio<br />

sagrado associavam-se as mais maravilhosas revelações da verdade e poder de Deus. Em tempos<br />

anteriores, vitórias miraculosas haviam sido conseguidas quando quer que o mesmo aparecia. Faziamlhe<br />

sombras as asas dos querubins de ouro, e a glória indescritível do shekinah, símbolo visível do<br />

altíssimo Deus, repousara sobre ela no lugar santíssimo. Mas agora não trouxera vitória alguma. Não se<br />

mostrara ser uma defesa nesta ocasião, e havia pranto <strong>por</strong> todo o Israel.<br />

Não se haviam compenetrado de que sua fé era simplesmente uma fé nominal, e perderam o poder<br />

da mesma para prevalecerem com Deus. A lei de Deus, contida na arca, era também um símbolo de Sua<br />

presença; mas haviam lançado o desprezo aos mandamentos, desdenharam suas reivindicações e<br />

contristaram o Espírito do Senhor de modo que Se retirou do meio deles. Quando o povo obedecia aos<br />

santos preceitos, o Senhor estava com eles, para agir em prol deles, com Seu poder infinito; mas, quando<br />

olharam para a arca, e não a puseram em relação com Deus, e tampouco honraram Sua vontade revelada<br />

pela obediência à Sua lei, serviu-lhes ela de pouco mais que uma caixa comum. Olhavam para a arca<br />

como as nações idólatras olhavam para os seus deuses, como se ela possuísse em si os elementos de<br />

poder e salvação. Transgrediam a lei que nela se continha; pois o seu mesmo culto à arca determinou a<br />

formalidade, a hipocrisia e a idolatria. Seu pecado os separara de Deus, e Ele não lhes poderia dar a<br />

vitória antes que se arrependessem e abandonassem sua iniqüidade.<br />

Não bastava que a arca e o santuário estivessem no meio de Israel. Não bastava que os sacerdotes<br />

oferecessem sacrifícios, e que o povo fosse chamado filhos de Deus. O Senhor não toma em consideração<br />

o pedido daqueles que acariciam a iniqüidade no coração; está escrito que “o que desvia os seus ouvidos<br />

de ouvir a lei, até a sua oração será abominável”. Provérbios 28:9. Quando o exército saiu para a batalha,<br />

Eli, cego e velho, havia ficado em Siló. Foi com inquietadores pressentimentos que ele aguardou o<br />

resultado do conflito, “<strong>por</strong>quanto o seu coração estava tremendo pela arca de Deus”. Tomando lugar fora<br />

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