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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

voto solene de perpétua obediência. Atento e perseverante permaneceu ao lado dos corpos mortos, até<br />

baixar-se o Sol, a fim de os guardar de serem contaminados ou comidos pelas aves de rapina.<br />

Aproximadamente ao pôr-do-sol, caiu em um profundo sono; “e eis que grande espanto e grande<br />

escuridão caiu sobre ele”. Gênesis 15:7-18. Ouvida a voz de Deus, ordenando-lhe que não esperasse a<br />

posse imediata da terra prometida, e indicando no futuro os sofrimentos de sua posteridade antes de seu<br />

estabelecimento em Canaã. O plano da redenção foi-lhe desvendado, tanto em relação à morte de Cristo,<br />

o grande sacrifício, como à Sua vinda em glória. Abraão viu também a Terra restabelecida à sua beleza<br />

edênica, para lhe ser dada em possessão eterna, como o cumprimento final e completo da promessa.<br />

Como garantia deste concerto de Deus com os homens, um forno de fumo e uma tocha de fogo,<br />

símbolos da presença divina, passaram <strong>por</strong> entre as vítimas repartidas, consumindo-as totalmente. E de<br />

novo foi ouvida <strong>por</strong> Abraão uma voz, confirmando a dádiva da terra de Canaã a seus descendentes,<br />

“desde o rio Egito até o grande rio Eufrates”. Quando Abraão tinha estado quase vinte e cinco anos em<br />

Canaã, o Senhor lhe apareceu e disse-lhe: “Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê<br />

perfeito”. Gênesis 17:1-16. Com temor reverente, o patriarca prostrou-se, rosto em terra, e a mensagem<br />

continuou: “Eis o Meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações”. Gênesis 17:4. Em<br />

sinal do cumprimento deste concerto, seu nome, que até ali era Abrão, foi mudado para Abraão, que<br />

significa: “pai de uma multidão”. Gênesis 17:5. O nome de Sarai tornou-se Sara — “princesa”, “<strong>por</strong>que”,<br />

disse a voz divina, “será mãe das nações; reis de povos sairão dela”. Gênesis 17:16.<br />

Nesta ocasião o rito da circuncisão foi dado a Abraão como “selo da justiça da fé quando estava na<br />

incircuncisão”. Romanos 4:11. Deveria ser observado pelo patriarca e seus descendentes como sinal de<br />

que eram dedicados ao serviço de Deus e assim separados dos idólatras, e de que Deus os aceitava como<br />

Seu tesouro peculiar. Por meio deste rito comprometiam-se a satisfazer, <strong>por</strong> sua parte, as condições do<br />

concerto feito com Abraão. Não deveriam contrair matrimônio com os gentios; pois, assim fazendo,<br />

perderiam sua reverência para com Deus e Sua santa lei; seriam tentados a entregarse às práticas<br />

pecaminosas de outras nações, e seduzidos à idolatria. Deus conferiu grande honra a Abraão. Anjos do<br />

Céu andavam e falavam com ele como faz um amigo a outro. Quando juízos estavam para cair sobre<br />

Sodoma, este fato não lhe foi oculto e ele se tornou intercessor junto a Deus pelos pecadores. Sua<br />

entrevista com os anjos apresenta também um belo exemplo de hospitalidade.<br />

Na hora de maior calor de um dia de verão, o patriarca estava assentado à <strong>por</strong>ta de sua tenda,<br />

olhando para a silenciosa paisagem, quando viu a distância três viajantes aproximando-se. Antes que<br />

chegassem à sua tenda, os estranhos pararam, como que consultando a respeito de seu caminho. Sem<br />

esperar que pedissem qualquer favor, Abraão levantou-se rápido e, quando aparentemente estavam a<br />

tomar outra direção, foi apressado após eles, e com a maior cortesia insistiu que o honrassem, detendose<br />

um pouco para uma merenda. Com as próprias mãos trouxe água para que lavassem de seus pés o pó<br />

da viagem. Ele mesmo escolheu o alimento, e, enquanto estavam a descansar à fresca sombra, preparou-<br />

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