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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 32 — A Lei e os Concertos<br />

Adão e Eva, ao serem criados, tinham conhecimento da lei de Deus; estavam familiarizados com<br />

os reclamos da mesma relativamente a si; seus preceitos estavam escritos em seu coração. Quando o<br />

homem caiu pela transgressão, a lei não foi mudada, mas estabelecido um plano que remediasse a<br />

situação trazendo novamente o homem à obediência. Foi feita a promessa de um Salvador e prescritas<br />

ofertas sacrificais que apontavam ao futuro, para a morte de Cristo como a grande oferta pelo pecado.<br />

Mas, se a lei de Deus nunca houvesse sido transgredida, não teria havido morte, tampouco haveria<br />

necessidade de um Salvador; conseqüentemente não teria havido necessidade de sacrifícios.<br />

Adão ensinou a seus descendentes a lei de Deus, e esta foi transmitida de pai a filho através de<br />

gerações sucessivas. Mas apesar das graciosas providências para a redenção do homem, poucos houve<br />

que as aceitaram e lhes prestaram obediência. Pela transgressão o mundo se envileceu tanto que foi<br />

necessário, pelo dilúvio, limpá-lo de suas corrupções. A lei foi preservada <strong>por</strong> Noé e sua família, e Noé<br />

ensinou a seus descendentes os Dez Mandamentos. Como os homens de novo se afastassem de Deus, o<br />

Senhor escolheu Abraão, a respeito de quem declarou: “Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu<br />

mandamento, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis”. Gênesis 26:5. A ele foi dado o<br />

rito da circuncisão, que era um sinal de que os que o recebiam eram dedicados ao serviço de Deus —<br />

garantia de que permaneceriam separados da idolatria e obedeceriam à lei de Deus. O fracasso dos<br />

descendentes de Abraão para manterem este compromisso, conforme se revela em sua disposição para<br />

formar alianças com os gentios e adotar-lhes os costumes, foi a causa de sua peregrinação e cativeiro no<br />

Egito. Mas, em seu intercâmbio com os idólatras e forçada submissão aos egípcios, os preceitos divinos<br />

tornaram-se ainda mais corrompidos com os ensinos vis e cruéis do paganismo. Portanto,quando o<br />

Senhor os tirou do Egito, desceu sobre o Sinai, cercado de glória e rodeado de Seus anjos, e com terrível<br />

majestade proferiu Sua lei aos ouvidos de todo o povo.<br />

Mesmo então não confiou Seus preceitos à memória de um povo tão propenso a esquecer os Seus<br />

mandos, mas escreveu-os em tábuas de pedra. Queria remover de Israel toda a possibilidade de misturar<br />

tradições gentílicas com Seus santos preceitos, ou de confundir Seus mandos com ordenações e costumes<br />

humanos. Mas não Se limitou a dar-lhes os preceitos do Decálogo. O povo mostrara deixar-se transviar<br />

tão facilmente, que Ele não deixaria indefesa nenhuma entrada para a tentação. Ordenou-se a Moisés<br />

escrever, conforme Deus lhe mandasse, juízos e leis que davam minuciosas instruções quanto ao que era<br />

requerido. Estas instruções relativas ao dever do povo para com Deus, de uns para com outros e para com<br />

o estrangeiro, eram apenas os princípios dos Dez Mandamentos, ampliados e dados de maneira<br />

específica, para que ninguém estivesse no caso de errar. Destinavam-se a resguardar a santidade dos dez<br />

preceitos gravados nas tábuas de pedra.<br />

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