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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

levou o seu caso a Deus, e procurou direção da parte dEle. Em um sonho foi respondida a sua oração:<br />

“Torna à terra dos teus pais, e à tua parentela, e Eu serei contigo”. Gênesis 31:3. A ausência de Labão<br />

ofereceu o<strong>por</strong>tunidade para a partida. Os rebanhos e gado foram reunidos depressa e mandados adiante,<br />

e, com suas mulheres, filhos e servos, Jacó atravessou o Eufrates, apressando-se para Gileade, nas<br />

fronteiras de Canaã. Depois de três dias, Labão soube da fuga deles, e pôs-se em seu encalço, alcançando<br />

a multidão no sétimo dia de viagem. Estava ardendo em ira, e resolvido a fazê-los voltar, o que não<br />

duvidava poder fazer, visto que seu grupo era muito mais forte.<br />

Os fugitivos estavam na verdade em grande perigo. O não haver ele levado a efeito seu plano hostil<br />

foi devido ao fato de que Deus mesmo interviera em proteção de Seu servo. “Poder havia em minha mão<br />

para vos fazer mal”, disse Labão, “mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te,<br />

que não fales a Jacó nem bem nem mal” (Gênesis 31:29); isto é, ele não deveria obrigá-lo a voltar, ou<br />

instar com o mesmo, mediante propostas lisonjeiras. Labão tinha retido para si o dote matrimonial de<br />

suas filhas, e sempre tratara a Jacó com engano e aspereza; mas com uma dissimulação característica<br />

censurou-o agora pela sua partida secreta, a qual não dera ao pai o<strong>por</strong>tunidade de fazer uma festa para a<br />

partida, ou mesmo para dizer adeus a suas filhas e filhos delas. Em resposta Jacó apresentou claramente<br />

o procedimento egoísta e ambicioso de Labão, e apelou para ele como testemunha de sua própria<br />

fidelidade e honestidade. “Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão, e o temor de Isaque, não fora<br />

comigo”, disse Jacó, “<strong>por</strong> certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu a minha aflição, e ao trabalho<br />

das minhas mãos, e repreendeu-te ontem à noite”. Gênesis 31:42.<br />

Labão não pôde negar os fatos apresentados, e propôs então entrar em um concerto de paz. Jacó<br />

consentiu na proposta, e uma pilha de pedras foi erguida como sinal do pacto. A esta pilha deu Labão o<br />

nome de Mispa, “torre de vigia”, dizendo: “Atente ou ‘vigie’ o Senhor entre mim e ti, quando nós<br />

estivermos apartados um do outro.” “Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este mesmo montão, e eis aqui<br />

essa coluna que levantei entre mim e ti. Esse montão seja testemunha, e esta coluna seja testemunha, que<br />

eu não passarei este montão para lá, e que tu não passarás este montão e esta coluna para cá, para mal. O<br />

Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus de seu pai julgue entre nós. E jurou Jacó pelo temor de seu<br />

pai Isaque”. Gênesis 31:52, 53. Para confirmar o tratado, os dois partidos realizaram um banquete. A<br />

noite foi passada em comunhão agradável; e, ao romper da aurora, Labão e seu grupo partiram. Com esta<br />

separação cessou todo o traço de conexão entre os filhos de Abraão e os moradores da Mesopotâmia.<br />

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