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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

idólatras e ardilosos. Sempre estaria diante dele a elevada norma que devia visar; e o conhecimento de<br />

que <strong>por</strong> meio dele o propósito de Deus estava a atingir sua realização, prontificá-lo-ia constantemente à<br />

fidelidade. Nesta visão o plano da redenção foi apresentado a Jacó, não completamente, mas nas partes<br />

que para ele eram essenciais naquela ocasião.<br />

A escada mística que lhe fora revelada no sonho era a mesma a que Cristo Se referiu em Sua<br />

conversa com Natanael. Disse Ele: “Vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o<br />

Filho do homem”. João 1:51. Até o tempo da rebelião do homem contra o governo de Deus, tinha havido<br />

livre comunicação entre Deus e o homem. Mas o pecado de Adão e Eva separou a Terra do Céu, de modo<br />

que o homem não podia ter comunhão com seu Criador. Todavia, o mundo não foi deixado em uma<br />

solitária desesperança. A escada representa Jesus, o meio designado para a comunicação. Não houvesse<br />

Ele com Seus próprios méritos estabelecido uma passagem através do abismo que o pecado efetuou, e os<br />

anjos ministradores não podiam ter comunhão com o homem decaído. Cristo liga o homem em sua<br />

fraqueza e desamparo, à fonte do poder infinito. Tudo isto foi revelado a Jacó no sonho. Se bem que sua<br />

mente de pronto apreendesse parte da revelação, as grandes e misteriosas verdades da mesma foram o<br />

estudo de sua vida toda, e mais e mais se lhe desvendava à compreensão. Jacó despertou do sono no<br />

profundo silêncio da noite.<br />

As formas resplandecentes da visão haviam desaparecido. Apenas o obscuro contorno das colinas<br />

solitárias, e acima delas, o céu resplendente de estrelas, encontravam agora o seu olhar. Tinha <strong>por</strong>ém,<br />

uma intuição solene de que Deus estava com ele. Uma presença invisível enchia a solidão. “Na verdade<br />

o Senhor está neste lugar”, disse ele, “e eu não o sabia. [...] Este não é outro lugar senão a casa de Deus;<br />

e esta é a <strong>por</strong>ta dos Céus”. Gênesis 28:16, 17. “Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e<br />

tomou a pedra que tinha posto <strong>por</strong> sua cabeceira, e a pôs <strong>por</strong> coluna, e derramou azeite em cima dela”.<br />

Gênesis 28:18. De acordo com o costume de comemorar acontecimentos im<strong>por</strong>tantes, Jacó construiu um<br />

memorial da misericórdia de Deus, para que quando quer que passasse <strong>por</strong> aquele caminho pudesse<br />

demorar-se naquele local sa grado para adorar ao Senhor.<br />

E chamou o lugar Betel, ou “casa de Deus”. Com profunda gratidão repetiu a promessa de que a<br />

presença de Deus seria com ele; e então fez este voto solene: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta<br />

viagem que faço, e me der pão para comer e vestidos para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai,<br />

o Senhor será o meu Deus; e esta pedra que tenho posto <strong>por</strong> coluna será casa de Deus; e de tudo quanto<br />

me deres, certamente Te darei o dízimo”. Gênesis 28:20-22. Jacó não estava aqui a fazer um contrato<br />

com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, e este voto era o transbordar de um coração<br />

cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus. Jacó entendia que Deus tinha direitos<br />

sobre ele, os quais ele devia reconhecer, e que os sinais especiais do favor divino a ele concedidos<br />

exigiam retribuição. Assim, toda a bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao Autor de todas<br />

as nossas vantagens.<br />

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