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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

em pranto e lamentação, pois todos amavam Arão, embora lhe houvessem tantas vezes causado tristeza.<br />

“Choraram a Arão trinta dias, isto é, toda a casa de Israel”. Números 20:29.<br />

Com respeito ao sepultamento do sumo sacerdote de Israel, as Escrituras dão apenas este simples<br />

relato: “Ali faleceu Arão, e ali foi sepultado”. Deuteronômio 10:6. Em que notável contraste com os<br />

costumes dos tempos atuais se acha este enterro, efetuado conforme o mandado expresso de Deus. Nos<br />

tempos modernos os funerais de um homem de alta posição, muitas vezes dão ensejo para ostentações<br />

aparatosas e extravagantes. Quando Arão morreu, sendo ele um dos mais ilustres homens que já viveram,<br />

houve apenas dois de seus mais chegados amigos para lhe testemunharem a morte e cuidar de seu enterro.<br />

E aquela sepultura solitária sobre o monte de Hor esteve para sempre oculta das vistas de Israel. Deus<br />

não é honrado com a grande ostentação tantas vezes feita nos sepultamentos, e com o extravagante<br />

dispêndio feito ao restituir o corpo ao pó.<br />

A congregação inteira entristeceu-se pela falta de Arão; no entanto não poderia sentir essa perda<br />

tão intensamente como Moisés. A morte de Arão forçosamente lembrou a Moisés que seu fim estava<br />

próximo; mas, ainda que o tempo de sua permanência na Terra devesse ser breve, sentiu profundamente<br />

a perda de seu companheiro constante — aquele que compartilhara de suas alegrias e tristezas, esperanças<br />

e temores, durante tantos longos anos. Moisés teria de continuar agora o trabalho, sozinho; mas sabia que<br />

Deus era seu amigo, e nEle se apoiou mais pesadamente.<br />

Logo depois de partirem do Monte Hor, os israelitas sofreram revés em um combate com Harade,<br />

um dos reis cananeus. Mas, como fervorosamente buscassem auxílio de Deus, foi-lhes concedida a ajuda<br />

divina, e seus inimigos foram derrotados. Esta vitória, em vez de inspirar gratidão ao povo e levá-lo a<br />

sentir sua dependência de Deus, tornou-os jactanciosos e presunçosos. Logo caíram no velho hábito de<br />

murmurar. Estavam agora descontentes <strong>por</strong>que aos exércitos de Israel não fora permitido avançar contra<br />

Canaã imediatamente depois de sua rebelião <strong>por</strong> motivo do relato dos espias, quase quarenta anos antes.<br />

Declararam ser sua longa peregrinação pelo deserto uma demora desnecessária, raciocinando que<br />

poderiam ter vencido seus inimigos tão facilmente outrora como então.<br />

Continuando sua jornada em direção ao Sul, estendia-se seu itinerário através de um vale quente,<br />

arenoso, destituído de sombra ou vegetação. O caminho parecia longo e difícil, e sofriam cansaço e sede.<br />

De novo não puderam su<strong>por</strong>tar a prova de sua fé e paciência. Ocupando-se continuamente com o lado<br />

tenebroso de suas experiências, separaram-se mais e mais de Deus. Perderam de vista que, caso não<br />

houvessem murmurado quando cessou a água em Cades, ter-lhes-ia sido poupada a jornada em redor de<br />

Edom. Deus tivera o propósito de melhores coisas para eles. Devia ter-se-lhes enchido de gratidão o<br />

coração para com Ele, <strong>por</strong> haver-lhes punido de modo tão leve o pecado. Mas, em vez disto, lisonjeavamse<br />

de que, se Deus e Moisés não houvessem intervindo, poderiam agora estar de posse da Terra<br />

Prometida. Depois de trazerem sobre si dificuldades, tornando sua sorte muito mais rigorosa do que era<br />

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