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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

houvessem rejeitado, estava Ele constantemente procurando revelar-Se-lhes, e fazê-los participantes de<br />

Seu amor e graça. Sua bênção foi concedida ao povo escolhido, a fim de que pudessem abençoar a outros.<br />

Deus chamou Abraão, fê-lo prosperar e o honrou; e a fidelidade do patriarca foi uma luz para o<br />

povo em todos os países de sua peregrinação. Abraão não se excluiu do povo em redor de si. Manteve<br />

relações amistosas com os reis das nações circunvizinhas, <strong>por</strong> alguns dos quais ele era tratado com grande<br />

respeito; e sua integridade e abnegação, seu valor e benevolência, estavam a representar o caráter de<br />

Deus. Na Mesopotâmia, em Canaã, no Egito, e mesmo aos habitantes de Sodoma, o Deus do Céu foi<br />

revelado <strong>por</strong> meio de Seu representante.<br />

Assim, ao povo do Egito e de todas as nações ligadas com aquele poderoso reino, Deus Se<br />

manifestou <strong>por</strong> meio de José. Por que razão quis o Senhor exaltar a José tão grandemente entre os<br />

egípcios? Ele poderia ter provido outro meio para o cumprimento de Seus propósitos em relação aos<br />

filhos de Jacó; mas desejou fazer de José uma luz, e colocou-o no palácio do rei, a fim de que a iluminação<br />

celeste pudesse estender-se longe e perto. Por sua sabedoria e justiça, pela pureza e benevolência de sua<br />

vida diária, pela sua dedicação aos interesses do povo — e aquele povo era uma nação de idólatras —<br />

José foi um representante de Cristo. Em seu benfeitor, para quem todo o Egito se voltava com gratidão e<br />

louvor, deveria aquele povo gentio ver o amor do Criador e Redentor deles. Assim também, na pessoa<br />

de Moisés, Deus pôs uma luz ao lado do trono do maior reino da Terra, a fim de que todos que o<br />

quisessem pudessem aprender acerca do Deus verdadeiro e vivo. E toda essa luz foi dada aos egípcios<br />

antes que sobre eles se estendesse a mão de Deus em juízos.<br />

No livramento de Israel, do Egito, espalhou-se amplamente o conhecimento do poder de Deus.<br />

Tremeu o povo belicoso da fortaleza de Jericó. “Ouvindo isto”, disse Raabe, “desmaiou o nosso coração,<br />

e em ninguém mais há ânimo algum, <strong>por</strong> causa da vossa presença; <strong>por</strong>que o Senhor vosso Deus é Deus<br />

em cima nos Céus, e embaixo na Terra”. Josué 2:11. Séculos após o êxodo, os sacerdotes dos filisteus<br />

lembravam ao seu povo as pragas do Egito, e os advertiam a não resistirem ao Deus de Israel. Deus<br />

chamou Israel, e o abençoou e exaltou, não para que pela obediência à Sua lei recebessem eles,<br />

unicamente, o Seu favor, e se tornassem os exclusivos recipientes de Suas bênçãos, mas a fim de revelar-<br />

Se <strong>por</strong> meio deles a todos os habitantes da Terra. Foi para a realização deste mesmo propósito que Ele<br />

os mandou conservar-se distintos das nações idólatras em redor deles.<br />

A idolatria e todos os pecados que seguem em seu cortejo, são aborrecíveis a Deus, e Ele ordenou<br />

a Seu povo que se não misturasse com outras nações, para fazerem “conforme às suas obras” (Êxodo<br />

23:24), e se esquecerem de Deus. Proibiu-lhes casamento com idólatras, para que não acontecesse ser<br />

seu coração desviado dEle. Era perfeitamente tão necessário naquele tempo, como o é hoje, que o povo<br />

de Deus fosse puro, incontaminado do mundo. Deviam conservar-se livres de seu espírito, <strong>por</strong>que é ele<br />

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