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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 64 — A Fuga de Davi<br />

Este capítulo é baseado em 1 Samuel 18-22.<br />

Depois de matar Golias, Saul conservou Davi consigo, e não permitiu que voltasse à casa de seu<br />

pai. E aconteceu que “a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como à sua<br />

própria alma”. Jônatas e Davi fizeram um concerto para serem unidos como irmãos, e o filho do rei “se<br />

despojou da capa que trazia sobre si, a deu a Davi, como também os seus vestidos, até a sua espada, e o<br />

seu arco, e o seu cinto”. A Davi foram confiadas im<strong>por</strong>tantes responsabilidades; todavia ele conservou<br />

sua modéstia, e ganhou a afeição do povo bem como da casa real.<br />

“Saía Davi aonde quer que Saul o enviava, e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre a gente<br />

de guerra”. 1 Samuel 18:1, 4, 5. Davi era prudente e fiel, e era evidente que a bênção de Deus estava com<br />

ele. Saul <strong>por</strong> vezes se compenetrava de sua própria inaptidão para o governo de Israel, e entendia que o<br />

reino estaria mais livre de perigo se pudesse haver ligado com ele alguém que recebesse instrução do<br />

Senhor. Saul esperava também que sua associação com Davi fosse uma salvaguarda para si mesmo. Visto<br />

que Davi era favorecido e defendido pelo Senhor, sua presença poderia ser uma proteção a Saul quando<br />

com ele saía a guerrear.<br />

Foi a providência de Deus que ligou Davi a Saul. O cargo de Davi na corte dar-lhe-ia conhecimento<br />

dos negócios desta, em seu preparo para a sua futura grandeza. Habilitá-lo-ia a captar a confiança da<br />

nação. Os sofrimentos e dificuldades que lhe ocorreram, em virtude da inimizade de Saul levá-lo-iam a<br />

sentir sua dependência de Deus, e a depositar nEle toda a sua confiança. E a amizade de Jônatas <strong>por</strong> Davi<br />

era também da providência de Deus, a fim de preservar a vida do futuro governante de Israel. Em todas<br />

estas coisas, Deus estava levando a efeito Seus propósitos de graça, tanto em favor de Davi como do<br />

povo de Israel.<br />

Saul, entretanto, não permaneceu muito tempo amigo de Davi. Quando Saul e Davi voltavam da<br />

batalha aos filisteus, “as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando,<br />

e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música”. Um grupo cantava: “Saul feriu os<br />

seus milhares”, enquanto o outro grupo apanhava o estribilho, e respondia: “Porém Davi os seus dez<br />

milhares.” O demônio da inveja entrou no coração do rei. Ficou irado <strong>por</strong>que Davi era mais exaltado que<br />

ele no cântico das mulheres de Israel. Em vez de subjugar estes sentimentos de inveja, manifestou a<br />

fraqueza de seu caráter, e exclamou: “Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade,<br />

que lhe falta senão só o reino?” 1 Samuel 18:6-8.<br />

Um grande defeito no caráter de Saul era seu amor à aprovação. Esta característica tivera uma<br />

influência preponderante em suas ações e pensamentos; tudo se assinalava pelo seu desejo de louvor e<br />

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