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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 31 — O Pecado de Nadabe e Abiú<br />

Este capítulo é baseado em Levítico 10:1-11.<br />

Depois da dedicação do tabernáculo, os sacerdotes foram consagrados ao seu ofício sagrado. Estas<br />

cerimônias ocuparam sete dias, cada um assinalado <strong>por</strong> cerimônias especiais. No oitavo dia, deram início<br />

ao seu ministério. Auxiliado <strong>por</strong> seus filhos, Arão ofereceu os sacrifícios que Deus ordenara, e levantou<br />

as mãos e abençoou o povo. Tudo havia sido feito conforme Deus indicara, e Ele aceitou o sacrifício, e<br />

revelou Sua glória de maneira notável; fogo veio do Senhor e consumiu a oferta sobre o altar. O povo<br />

olhou para esta maravilhosa manifestação de poder divino. Com espanto e intenso interesse, nela viram<br />

o sinal da glória e favor de Deus, e alçaram uma aclamação geral de louvor e adoração, caindo sobre seu<br />

rosto como se estivessem na presença imediata de Jeová.<br />

Mas logo depois uma calamidade repentina e terrível caiu sobre a família do sumo sacerdote. À<br />

hora do culto, enquanto ascendiam a Deus as orações e louvor do povo, dois dos filhos de Arão tomaram<br />

cada um o seu incensário e queimaram incenso fragrante no mesmo, para elevar perante o Senhor um<br />

cheiro suave. Mas transgrediram a Sua ordem pelo uso de “fogo estranho”. Números 3:4. Para queimar<br />

o incenso apanharam fogo comum em vez do fogo sagrado que o próprio Deus acendera e ordenou fosse<br />

usado para tal fim. Por causa deste pecado, saiu fogo do Senhor e os devorou à vista do povo.<br />

Abaixo de Moisés e Arão, Nadabe e Abiú eram os mais preeminentes em Israel. Tinham sido<br />

honrados de modo especial pelo Senhor, tendo-se-lhes permitido juntamente com os setenta anciãos<br />

verem Sua glória no monte. Sua transgressão não deveria, entretanto, desculpar-se ou ser considerada<br />

levianamente. Tudo isto tornava mais ofensivo o seu pecado. Porque os homens receberam grande luz,<br />

<strong>por</strong>que tenham como príncipes de Israel subido ao monte, e hajam alcançado o privilégio de ter<br />

comunhão com Deus e demorar-se na luz da Sua glória, não se lisonjeiem eles de que podem depois<br />

pecar impunemente; de que, visto terem sido de tal maneira honrados, Deus não será rigoroso no castigo<br />

de sua iniqüidade. Isto é erro fatal. A grande luz e privilégios concedidos exigem uma retribuição de<br />

virtude e santidade correspondente à luz outorgada. Nada menos que isto poderá Deus aceitar. Grandes<br />

bênçãos e privilégios nunca devem embalar-nos em segurança ou despreocupação. Nunca devem dar<br />

liberdade ao pecado, nem fazer com que os que os recebem entendam que Deus não será exigente com<br />

eles. Todas as vantagens que Deus tem dado, são os Seus meios para lançar fervor no espírito, zelo no<br />

esforço e vigor no executar Sua santa vontade.<br />

Nadabe e Abiú não haviam sido em sua juventude ensinados nos hábitos de domínio próprio. A<br />

disposição transigente do pai, sua falta de firmeza pelo que é reto, haviam-no levado a negligenciar a<br />

disciplina dos filhos. Havia-lhes permitido seguirem suas próprias inclinações. Hábitos de<br />

condescendência própria, durante muito tempo acalentados, alcançaram sobre eles um domínio que<br />

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