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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Os sacerdotes e chefes haviam-se prostrado com pesar e humilhação, chorando “entre o alpendre e<br />

o altar” (Joel 2:17), e rogando ao Senhor que poupasse Seu povo, e não desse Sua herança ao opróbrio,<br />

enquanto esse príncipe de Israel fazia ostentação de seu pecado à vista da congregação, como que a<br />

desafiar a vingança de Deus, e zombar dos juízes da nação. Finéias, filho de Eleazar, sumo sacerdote,<br />

levantou-se dentre a congregação, e tomando uma lança “foi após do varão israelita até à tenda”<br />

(Números 25:8), e matou a ambos. Assim a praga cessou, enquanto o sacerdote que executara o juízo<br />

divino foi honrado perante todo o Israel, e o sacerdócio foi confirmado a ele e sua casa para sempre.<br />

Finéias “desviou a Minha ira de sobre os filhos de Israel”, foi a mensagem divina; “<strong>por</strong>tanto dize: Eis<br />

que lhe dou o Meu concerto de paz, e ele, e a sua semente depois dele, terá o concerto do sacerdócio<br />

perpétuo; <strong>por</strong>quanto teve zelo pelo seu Deus, e fez propiciação pelos filhos de Israel”. Números 25:11-<br />

13.<br />

Os juízos que visitaram Israel, <strong>por</strong> causa de seu pecado, em Sitim, destruíram os sobreviventes<br />

daquela vasta multidão, que, quase quarenta anos antes, incorrera nesta sentença: “Certamente morrerão<br />

no deserto.” A contagem do povo feita <strong>por</strong> determinação divina, durante seu acampamento nas planícies<br />

do Jordão, mostrou que “dos que foram contados <strong>por</strong> Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram aos<br />

filhos de Israel no deserto de Sinai, [...] nenhum deles ficou senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho<br />

de Num”. Números 26:64, 65.<br />

Deus enviara juízos sobre Israel <strong>por</strong> haverem cedido às seduções dos midianitas; mas os tentadores<br />

não deveriam escapar da ira da justiça divina. Os amalequitas, que haviam atacado Israel em Refidim,<br />

caindo sobre aqueles que estavam desfalecidos e cansados na retaguarda das hostes, só muito tempo<br />

depois é que foram punidos; mas os midianitas, que os seduziram ao pecado, tiveram de sentir<br />

prontamente os juízos de Deus, como sendo os inimigos mais perigosos. “Vinga os filhos de Israel dos<br />

midianitas”, foi a ordem de Deus a Moisés; “depois recolhido serás aos teus povos”. Números 31:2. Esta<br />

ordem foi imediatamente obedecida. Mil homens foram escolhidos de cada tribo, e enviados sob a chefia<br />

de Finéias. “E pelejaram contra os midianitas, como o Senhor ordenara a Moisés. [...] Mataram mais,<br />

além dos que já foram mortos, os reis dos midianitas; [...] cinco reis dos midianitas; também a Balaão<br />

filho de Beor mataram à espada”. Números 31:7, 8. As mulheres também, que foram<br />

feitas prisioneiras, pelo exército atacante, foram mortas <strong>por</strong> ordem de Moisés, como os mais<br />

culpados e perigosos dos adversários de Israel. Tal foi o fim daqueles que imaginaram malefício contra<br />

o povo de Deus. Diz o salmista: “As gentes precipitaram-se na cova que abriram; na rede que ocultaram<br />

ficou preso o seu pé”. Salmos 9:15. “Pois o Senhor não rejeitará o Seu povo, nem desamparará a Sua<br />

herança. Mas o juízo voltará a ser justiça.” Quando os homens “acorrem em tropel contra a vida do justo”,<br />

o Senhor “fará recair sobre eles a sua própria iniqüidade; e os destruirá na sua própria malícia”. Salmos<br />

94:14, 15, 21, 23.<br />

302

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