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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 37 — A Rocha Ferida<br />

Este capítulo é baseado em Números 20:1-13.<br />

Da rocha ferida em Horebe fluiu pela primeira vez a torrente viva que refrigerou Israel no deserto.<br />

Durante todas as suas vagueações, onde quer que fosse necessário, eram supridos de água com um<br />

milagre da misericórdia de Deus. A água não continuou, entretanto, a brotar de Horebe. Onde quer que<br />

em suas jornadas necessitavam de água, esta jorrava ali das fendas da rocha, ao lado de seu acampamento.<br />

Era Cristo, pelo poder de Sua palavra, que fazia com que a torrente refrigerante vertesse para Israel.<br />

“Beberam todos duma mesma bebida espiritual, <strong>por</strong>que bebiam da Pedra espiritual que os seguia; e a<br />

Pedra era Cristo”. 1 Coríntios 10:4. Ele era a fonte de todas as bênçãos tem<strong>por</strong>ais bem como espirituais.<br />

Cristo, a verdadeira Rocha, estava com eles em todas as suas peregrinações. “E não tinham sede, quando<br />

os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendendo Ele as rochas, as águas manavam delas”.<br />

Isaías 48:21. “Brotaram águas, que correram pelos lugares secos como um rio”. Salmos 105:41.<br />

A rocha ferida era uma figura de Cristo, e <strong>por</strong> meio deste símbolo são-nos ensinadas as mais<br />

preciosas verdades espirituais. Assim como as águas vivificadoras brotavam da rocha ferida, assim de<br />

Cristo, “ferido de Deus”, “ferido pelas nossas transgressões”, “quebrantado pelas nossas iniqüidades”<br />

(Isaías 53:4, 5), a torrente de salvação flui para uma raça perdida. Assim como a rocha foi ferida uma<br />

vez, semelhantemente Cristo deveria ser oferecido “uma vez para tirar os pecados de muitos”. Hebreus<br />

9:28. Nosso Salvador não deveria ser sacrificado segunda vez; e é tão-somente necessário àqueles que<br />

buscam as bênçãos de Sua graça pedi-las em nome de Jesus, derramando o desejo de seu coração em<br />

uma prece feita no espírito de arrependimento. Tal oração levará perante o Senhor dos exércitos os<br />

ferimentos de Jesus, e então de novo fluirá o sangue doador de vida, simbolizado pelo fluir da água viva<br />

para Israel.<br />

A emanação da água da rocha do deserto foi celebrada pelos israelitas, depois de seu<br />

estabelecimento em Canaã, com demonstrações de grande regozijo. No tempo de Cristo esta celebração<br />

se tornara uma cerimônia muito impressionante. Ocorria <strong>por</strong> ocasião da Festa dos Tabernáculos, quando<br />

o povo de toda a terra se congregava em Jerusalém. Em cada um dos sete dias da festa, os sacerdotes<br />

saíam com música e coro dos levitas a tirar água da fonte de Siloé, em um vaso de ouro. Eram seguidos<br />

pelas multidões de adoradores, em tão grande número quanto podiam ficar perto da fonte, dela bebendo,<br />

enquanto surgiam os acordes jubilosos: “Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação”. Isaías<br />

12:3. A água tirada pelos sacerdotes era então levada ao templo, <strong>por</strong> entre sons de trombetas e o canto<br />

solene: “Nossos pés estarão dentro dos teus muros, ó Jerusalém”. Salmos 122:2. A água era derramada<br />

sobre o altar do holocausto, enquanto repercutiam cânticos de louvor, unindo-se as multidões em coros<br />

triunfantes com instrumentos musicais e trombetas de baixo diapasão.<br />

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