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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

era torturada <strong>por</strong> conflito interno, quando o conselho calmo e inspirado no temor de Deus, dado <strong>por</strong><br />

Samuel, se mostrava mais necessário, foi então que Deus deu repouso ao seu idoso servo. Amargas foram<br />

as reflexões do povo, ao olharem para o seu silencioso lugar de descanso, e lembrarem-se de sua loucura<br />

rejeitando-o como seu governador; pois que ele tivera tão íntima ligação com o Céu que parecia ligar<br />

todo o Israel ao trono de Jeová. Fora Samuel que os ensinara a amar e a obedecer a Deus; mas, agora que<br />

ele estava morto, o povo sentia achar-se abandonado nas mãos de um rei que se unira a Satanás, e que de<br />

Deus e do Céu divorciaria o povo.<br />

Davi não pôde estar presente ao sepultamento de Samuel; mas chorou-o tão sentida e ternamente<br />

como um filho fiel o poderia fazer <strong>por</strong> um pai dedicado. Sabia que a morte de Samuel rompera um outro<br />

laço que restringia as ações de Saul, e sentiu-se menos livre de perigo do que quando o profeta vivia.<br />

Enquanto a atenção de Saul estava ocupada em lamentação pela morte de Samuel, Davi aproveitou o<br />

ensejo para procurar um lugar de maior segurança; assim, fugiu para o deserto de Parã. Foi ali que compôs<br />

os salmos cento e vinte e cento e vinte e um. Naquelas desoladas regiões incultas, compenetrado de que<br />

o profeta era morto, e que o rei era seu inimigo, cantou:<br />

“O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a Terra.<br />

Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.<br />

Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. [...]<br />

O Senhor te guardará de todo o mal; Ele guardará a tua alma.<br />

O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre”. Salmos 121:2-8.<br />

Enquanto Davi e seus homens se encontravam no deserto de Parã, protegeram contra as<br />

depredações dos saqueadores os rebanhos e gado de um homem rico chamado Nabal, que tinha vastas<br />

posses naquela região. Nabal era descendente de Calebe, mas seu caráter era intratável e mesquinho. Era<br />

o tempo da tosquia das ovelhas, a ocasião da hospitalidade. Davi e seus homens estavam em grande<br />

necessidade de provisões; e, de acordo com o costume daqueles tempos, o filho de Jessé enviou dez<br />

moços a Nabal, ordenando-lhes que o saudassem em nome de seu senhor; e acrescentou:<br />

“Assim direis àquele próspero: Paz tenhas, e que a tua casa tenha paz, e tudo o que tens tenha paz!<br />

Agora, pois, tenho ouvido que tens tosquiadores. Ora os pastores que tens estiveram conosco; agravo<br />

nenhum lhes fizemos, nem coisa alguma lhes faltou todos os dias que estiveram no Carmelo. Perguntao<br />

aos teus mancebos, e eles to dirão; estes mancebos pois achem graça aos teus olhos, <strong>por</strong>que viemos em<br />

bom dia; dá pois a teus servos e a Davi, teu filho, o que achares à mão”. 1 Samuel 25:6-8.<br />

Davi e seus homens tinham sido como uma muralha protetora aos pastores e rebanhos de Nabal; e<br />

agora pedia-se àquele homem rico que fornecesse de sua abundância algum recurso à necessidade<br />

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