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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

intuito de Deus, a Ele atribuíram todos os seus infortúnios. Assim alimentavam amargos pensamentos<br />

com relação ao Seu trato para com eles, e finalmente ficaram descontentes com tudo. O Egito parecialhes<br />

brilhante e mais desejável do que a liberdade, e do que a terra para a qual Deus os estava guiando.<br />

Condescendendo os israelitas com o espírito de descontentamento, dispuseram-se para achar defeitos<br />

mesmo em suas bênçãos. “E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizeste subir do<br />

Egito, para que morrêssemos neste deserto? Pois nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste<br />

pão tão vil”. Números 21:5.<br />

Moisés apresentou com fidelidade ao povo o grande pecado deles. Fora o poder de Deus apenas<br />

que os preservara naquele “grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura,<br />

em que não havia água”. Deuteronômio 8:15. Em cada dia das suas viagens tinham sido guardados <strong>por</strong><br />

um milagre da misericórdia divina. Em todo o caminho, sob a guia de Deus, tinham encontrado água<br />

para refrescar os sedentos, pão do Céu para satisfazer a fome, e paz e segurança, debaixo da nuvem que<br />

dava sombra durante o dia, e debaixo da coluna de fogo à noite. Anjos lhes haviam ministrado enquanto<br />

subiam as montanhas rochosas, ou desfilavam pelas ásperas sendas do deserto. Apesar das dificuldades<br />

que tinham sofrido, nenhum havia que fosse fraco em todas as suas fileiras. Seus pés não se haviam<br />

inchado nas longas jornadas, tampouco se lhes envelheceu a roupa. Deus subjugara diante deles as feras<br />

rapinantes e os répteis venenosos da floresta e do deserto. Se com todos estes sinais de Seu amor o povo<br />

ainda continuava a queixar-se, o Senhor retiraria Sua proteção até que fossem levados a apreciar Seu<br />

misericordioso cuidado, e a voltar-se para Ele com arrependimento e humilhação.<br />

Por que tivessem sido protegidos pelo poder divino, não se compenetraram dos incontáveis perigos<br />

de que se achavam continuamente rodeados. Em sua ingratidão e incredulidade, haviam desejado a morte,<br />

e agora o Senhor permitiu que esta viesse para eles. As serpentes venenosas que infestavam o deserto<br />

foram chamadas serpentes ardentes, <strong>por</strong> causa dos terríveis efeitos produzidos <strong>por</strong> sua mordedura, que<br />

causava inflamação violenta e morte rápida. Removendo-se de Israel a mão protetora de Deus, grande<br />

número de pessoas foram atacadas <strong>por</strong> esses animais venenosos. Houve então terror e confusão <strong>por</strong> todo<br />

o acampamento. Em quase cada tenda havia moribundos ou mortos. Ninguém estava livre. Muitas vezes<br />

o silêncio da noite era interrompido <strong>por</strong> gritos penetrantes que significavam novas vítimas. Todos<br />

estavam ocupados em tratar dos sofredores, ou esforçando-se com um cuidado torturante <strong>por</strong> proteger os<br />

que ainda não tinham sido picados. Nenhuma murmuração escapava agora de seus lábios. Comparados<br />

com seu sofrimento presente, as dificuldade e provações anteriores pareciam indignas de qualquer<br />

consideração.<br />

O povo humilhou-se agora perante Deus. Vieram a Moisés com suas confissões e rogos. “Havemos<br />

pecado”, disseram, “<strong>por</strong>quanto temos falado contra o Senhor e contra ti”. Números 21:7. Pouco antes,<br />

haviam-no acusado de ser o seu pior inimigo, a causa de todas as suas angústias e aflições. Mas sabiam<br />

que a acusação era falsa, mesmo quando as palavras estavam em seus lábios; e, mal chegara a dificuldade<br />

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