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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Quão grande é a diferença entre aquelas escolas onde os profetas de Deus ensinavam, e as nossas<br />

modernas instituições de ensino! Quão poucas escolas há que não sejam governadas pelas máximas e<br />

costumes do mundo! Há uma falta deplorável da devida repressão e disciplina judiciosa. A ignorância<br />

que existe da Palavra de Deus, entre um povo que se professa cristão, é assustadora. Conversas<br />

superficiais, mero sentimentalismo, passam <strong>por</strong> instrução moral e religiosa. A justiça e a misericórdia de<br />

Deus, a beleza da santidade e a recompensa certa da conduta correta, o hediondo caráter do pecado e a<br />

certeza de seus terríveis resultados, não são gravados na mente dos jovens. Maus companheiros achamse<br />

a instruir os jovens no caminho do crime, dissipação e licenciosidade.<br />

Não há algumas lições que os educadores de nosso tempo possam com proveito aprender das<br />

antigas escolas dos hebreus? Aquele que criou o homem proveu as coisas necessárias para o seu<br />

desenvolvimento no corpo, no espírito e na alma. Daí, o êxito real na educação depende da fidelidade<br />

com que os homens executam o plano do Criador. O verdadeiro objetivo da educação é restaurar a<br />

imagem de Deus na alma. No princípio Deus criou o homem à Sua semelhança. Dotou-o de nobres<br />

qualidades. Sua mente era bem equilibrada, e todas as faculdades de seu ser estavam em harmonia entre<br />

si. Mas a queda e seus efeitos perverteram estes dons. O pecado mareou e quase obliterou a imagem de<br />

Deus no homem. Foi para restaurar a mesma que se concebera o plano da salvação, e se concedera ao<br />

homem um tempo de graça. Levá-lo novamente à perfeição em que a princípio fora criado — é o grande<br />

objetivo da vida, objetivo este que constitui a base de todos os outros. É o trabalho dos pais e professores,<br />

na educação da juventude, cooperar com o propósito divino; e, assim fazendo, são “cooperadores de<br />

Deus”. 1 Coríntios 3:9.<br />

Todas as variadas aptidões que os homens possuem — de espírito, alma e corpo — são-lhes <strong>por</strong><br />

Deus dadas a fim de serem empregadas de tal maneira que atinjam o mais elevado grau possível de<br />

perfeição. Mas esta não pode ser uma cultura egoísta e exclusiva; pois o caráter de Deus, cuja semelhança<br />

devemos receber, é benevolência e amor. Cada faculdade, cada atributo de que o Criador nos dotou, deve<br />

ser empregado para a Sua glória, e para o reerguimento de nossos semelhantes. E neste emprego encontrase<br />

o seu exercício mais puro, mais nobre e mais feliz.<br />

Se a este princípio fosse dada a atenção que a im<strong>por</strong>tância do mesmo reclama, haveria uma<br />

modificação radical em alguns dos métodos usuais de educação. Em vez de apelar para o orgulho e para<br />

a ambição egoísta, acendendo um espírito de rivalidade, esforçarse-iam os professores <strong>por</strong> despertar o<br />

amor pela bondade, verdade e beleza — <strong>por</strong> suscitar o desejo de perfeição. O estudante procuraria o<br />

desenvolvimento em si dos dons de Deus, não para sobrepujar aos outros, mas para cumprir o propósito<br />

do Criador e receber a Sua semelhança. Em lugar de ser encaminhada às meras normas terrestres, ou ser<br />

movida pelo desejo de exaltação própria, que em si mesmo atrofia e deteriora, a mente se encaminharia<br />

ao Criador, a fim de O conhecer e tornar-se semelhante a Ele.<br />

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