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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

tal disposição os filhos de Jacó não poderiam concordar, visto que o tempo exigido para levá-la a efeito<br />

faria com que suas famílias sofressem pela falta de alimento; e quem entre eles empreenderia a viagem<br />

sozinho, deixando seus irmãos na prisão? Como poderia esse encontrar o pai, em tais circunstâncias?<br />

Parecia provável que seriam mortos ou escravizados; e, se Benjamim fosse trazido, poderia ser<br />

apenas para participar da sorte deles. Decidiram-se a ficar e sofrer juntos, em vez de trazerem novas<br />

tristezas ao pai pela perda do único filho que lhe restava. Em conformidade com isto foram lançados na<br />

prisão, onde ficaram três dias. Durante os anos em que José estivera separado dos irmãos, estes filhos de<br />

Jacó se haviam mudado em seu caráter. Invejosos, turbulentos, enganadores, cruéis e vingativos tinham<br />

eles sido; mas agora, quando provados pela adversidade, mostraram-se abnegados, leais uns para com os<br />

outros, dedicados ao pai, e, sendo eles homens de idade mediana, sujeitos à sua autoridade. Os três dias<br />

na prisão egípcia foram de amargurada tristeza, ao refletirem os irmãos em seus pecados passados. A<br />

menos que Benjamim pudesse ser trazido, parecia certa a convicção a respeito deles como espias; e pouca<br />

esperança tinham de obter o consentimento de seu pai para a ausência de Benjamim. No terceiro dia, José<br />

fez com que os irmãos fossem trazidos perante ele. Não ousava detê-los <strong>por</strong> mais tempo. Seu pai e as<br />

famílias que com ele estavam poderiam já estar a sofrer falta de alimento. “Fazei isto, e vivereis”, disse<br />

ele; “<strong>por</strong>que eu temo a Deus. Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos, preso na casa<br />

de vossa prisão; e vós ide, levai trigo para a fome de vossa casa, e trazei-me o vosso irmão mais novo, e<br />

serão verificadas as vossas palavras, e não morrereis”. Gênesis 42:18-20.<br />

Esta proposta concordavam em aceitar, exprimindo embora pouca esperança de que seu pai<br />

deixasse Benjamim vir com eles. José se comunicara com eles mediante um intérprete, e, não fazendo<br />

idéia que o governador os compreendesse, conversavam livremente um com outro em sua presença.<br />

Acusavam-se com relação ao tratamento que deram a José: “Na verdade, somos culpados acerca de nosso<br />

irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, <strong>por</strong>ém, não ouvimos; <strong>por</strong> isso vem<br />

sobre nós esta angústia.” Rúben, que havia formulado o plano de entregar em Dotã, acrescentou: “Não<br />

vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue<br />

também é requerido”. Gênesis 42:21, 22.<br />

José, ouvindo, não pôde dominar suas emoções, e saiu e chorou. À sua volta, ordenou fosse Simeão<br />

amarrado perante eles, e de novo entregue à prisão. No tratamento cruel a seu irmão, Simeão fora o<br />

instigador e principal ator, e foi <strong>por</strong> esta razão que a escolha recaiu sobre ele. Antes de permitir que seus<br />

irmãos partissem, José deu ordens para que fossem supridos de trigo, e também que o dinheiro de cada<br />

homem fosse colocado secretamente na boca do respectivo saco. Forragem para os animais, durante a<br />

viagem para casa, também foi suprida. Em caminho, um do grupo, abrindo o saco ficou surpreendido <strong>por</strong><br />

encontrar o seu saquitel contendo o dinheiro de prata. Dando a conhecer o fato aos demais, ficaram<br />

alarmados e perplexos, e disseram uns aos outros: “Que é isto que Deus nos tem feito?” (Gênesis 42:28)<br />

— pois que deveriam considerar isso como um bom sinal da parte do Senhor, ou permitira Ele que tal<br />

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