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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Tendo cada um relatado o seu sonho, José fê-los saber a significação: em três dias o copeiro seria<br />

reintegrado em seu cargo, e daria o copo nas mãos de Faraó, como antes, mas o padeiro-mor seria morto<br />

<strong>por</strong> ordem do rei. Em ambos os casos ocorreu o acontecimento conforme fora predito.<br />

O copeiro do rei dissera possuir a maior gratidão para com José, tanto pela interpretação<br />

consoladora de seu sonho como <strong>por</strong> muitos atos de bondosa atenção; e, <strong>por</strong> sua vez, este, referindo-se da<br />

maneira mais tocante ao seu injusto cativeiro rogou que seu caso fosse levado perante o rei. “Lembra-te<br />

de mim”, disse ele, “quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção<br />

de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa; <strong>por</strong>que, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco<br />

aqui nada tenho feito para que me pusessem nesta cova”. Gênesis 40:14, 15. O copeiromor viu realizarse<br />

o sonho em todos os <strong>por</strong>menores; quando, <strong>por</strong>ém, foi restabelecido ao favor real, não mais pensou em<br />

seu benfeitor. Durante mais dois anos José ficou como prisioneiro. A esperança que se lhe acendera no<br />

coração, gradualmente morrera; e a todas as outras provações acrescentou-se a amargura da ingratidão.<br />

Uma mão divina, <strong>por</strong>ém, estava prestes a abrir as <strong>por</strong>tas da prisão.<br />

O rei do Egito teve em uma noite dois sonhos, que indicavam aparentemente o mesmo<br />

acontecimento, e pareciam prefigurar alguma grande calamidade. Não podia determinar sua significação,<br />

e no entanto continuavam a perturbar o seu espírito. Os magos e sábios de seu reino não puderam dar a<br />

interpretação. A perplexidade e angústia do rei aumentavam, e o terror espalhou-se <strong>por</strong> seu palácio. A<br />

agitação geral evocou à mente do copeiro-mor as circunstâncias de seu próprio sonho; com este veio a<br />

lembrança de José, e uma compunção de remorso pelo seu esquecimento e ingratidão. Ele informou de<br />

pronto ao rei como o seu sonho e o do padeiro-mor foram interpretados <strong>por</strong> um cativo hebreu, e como se<br />

cumpriram as predições.<br />

Foi humilhante a Faraó volver dos mágicos e sábios de seu reino para consultar um estrangeiro e<br />

escravo; mas estava pronto para aceitar o mais humilde serviço caso pudesse seu espírito perturbado<br />

encontrar alívio. Mandaram chamar imediatamente a José; tirou suas roupas de prisioneiro, barbeou-se,<br />

pois o cabelo crescera muito durante o tempo de opróbrio e reclusão. Foi então conduzido à presença do<br />

rei. “E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que<br />

quando ouves um sonho o interpretas. E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus<br />

dará resposta de paz a Faraó”. Gênesis 41:15.<br />

A resposta de José ao rei, revela sua humildade e fé em Deus. Modestamente não se atribui a honra<br />

de possuir em si sabedoria superior. “Isso não está em mim”. Gênesis 41:16. Unicamente Deus pode<br />

explicar estes mistérios. Faraó então se põe a relatar os sonhos: “Estava eu em pé na praia do rio, e eis<br />

que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista, e pastavam no prado. E eis que outras<br />

sete vacas subiam após estas, muito feias à vista, e magras de carne; não tenho visto outras tais, quanto<br />

à fealdade, em toda a terra do Egito. E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas; e<br />

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