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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

<strong>por</strong>ém, avisado das intenções deles, mudou sua posição, procurando refúgio nas montanhas que ficavam<br />

entre Maom e o Mar Morto.<br />

Foi de novo enviada comunicação a Saul: “Eis que Davi está no deserto de En-Gedi. Então tomou<br />

Saul três mil homens, escolhidos entre todo o Israel, e foi à busca de Davi e de seus homens, até aos<br />

cumes das penhas das cabras monteses.” Davi tinha apenas seiscentos homens em sua companhia, ao<br />

passo que Saul avançava contra ele com um exército de três mil. Em uma caverna isolada o filho de Jessé<br />

e seus homens aguardavam a direção de Deus quanto ao que deveria fazer-se. Estando Saul fazendo a<br />

ascensão das montanhas, desviou-se para um lado, e entrou, sozinho, na mesma caverna em que Davi e<br />

seu grupo estavam escondidos. Quando os homens de Davi viram isto, insistiram com seu chefe para que<br />

matasse Saul. O fato de que o rei estava agora em seu poder, era <strong>por</strong> eles interpretado como prova certa<br />

de que Deus mesmo entregara o inimigo em suas mãos, para que pudessem destruí-lo. Davi foi tentado<br />

a assumir esta opinião a tal respeito; mas a voz da consciência falou-lhe, dizendo: “Não toques no ungido<br />

do Senhor.”<br />

Os homens de Davi ainda não estavam dispostos a deixar Saul em paz, e lembraram ao seu<br />

comandante as palavras de Deus: “Eis que te dou o teu inimigo nas tuas mãos, e far-lhe-ás como te<br />

parecer bem aos teus olhos. E levantou-se Davi, e mansamente cortou a orla do manto de Saul”. 1 Samuel<br />

24:2-4, 6. Mas sua consciência o acusou depois, <strong>por</strong>que mesmo com isto deformara a veste do rei. Saul<br />

levantou-se e saiu da caverna para continuar com suas pesquisas, quando uma voz atingiu seus ouvidos<br />

surpresos, dizendo: “Rei, meu senhor!” Voltou-se para ver quem se dirigia a ele, e, eis que era o filho de<br />

Jessé, o homem a quem havia tanto tempo desejava ter em seu poder, para que o pudesse matar. Davi<br />

inclinou-se ante o rei, reconhecendo-o como seu senhor. Então se dirigiu a Saul nestes termos: “Por que<br />

dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Eis que Davi procura o teu mal? Eis que este dia os<br />

teus olhos viram, que o Senhor hoje te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que te<br />

matasse; <strong>por</strong>ém a minha mão te poupou; <strong>por</strong>que disse: Não estenderei a minha mão contra o meu senhor,<br />

pois é o ungido do Senhor. Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão; <strong>por</strong>que,<br />

cortando-te eu a orla do manto, te não matei. Adverte, pois, e vê que não há na minha mão nem mal nem<br />

prevaricação nenhuma, e não pequei contra ti; <strong>por</strong>ém tu andas à caça da minha vida, para ma tirares”. 1<br />

Samuel 24:8-11.<br />

Quando Saul ouviu as palavras de Davi, ficou humilhado, e não pôde senão admitir a veracidade<br />

das mesmas. Seus sentimentos foram profundamente abalados, ao compenetrar-se de quão<br />

completamente estivera em poder do homem cuja vida procurava. Davi estava em pé diante dele, cônscio<br />

de sua inocência. Com um espírito abrandado, Saul exclamou: “É esta a tua voz, meu filho Davi? Então<br />

Saul alçou a sua voz e chorou.” Declarou agora a Davi: “Mais justo és do que eu, pois tu me<br />

recompensaste com bem, e eu te recompensei com mal. [...] Por que, quem há que, encontrando o seu<br />

inimigo, o deixaria ir <strong>por</strong> bom caminho? O Senhor pois te pague com bem, pelo que hoje me fizeste.<br />

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