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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 47 — Aliança com os Gibeonitas<br />

Este capítulo é baseado em Josué 9-10.<br />

De Siquém os israelitas voltaram ao seu acampamento em Gilgal. Aqui foram logo depois visitados<br />

<strong>por</strong> estranha delegação, que desejava entrar em um pacto com eles. Os embaixadores representavam ter<br />

vindo de um país distante, e isto parecia confirmar-se pela sua aparência. Suas vestes estavam velhas e<br />

gastas, remendadas as suas sandálias, bolorentas as suas provisões, e os couros que lhes serviam de odres<br />

de vinho, achavam-se rotos e atados, como que apressadamente reparados em viagem.<br />

Em seu longínquo país, que diziam estar além das fronteiras da Palestina, declararam eles, seus<br />

patrícios ouviram falar nos prodígios que Deus operara pelo Seu povo, e os enviaram para fazer uma<br />

aliança com Israel. Os hebreus haviam sido especialmente advertidos contra o fazerem qualquer acordo<br />

com os idólatras de Canaã, e surgiu no espírito dos dirigentes dúvida quanto à veracidade das palavras<br />

dos estrangeiros. “Porventura habitais no meio de nós”, disseram. A isto os embaixadores apenas<br />

replicaram: “Nós somos teus servos.” Mas quando Josué lhes perguntou diretamente: “Quem sois vós, e<br />

donde vindes?” reiteraram sua declaração anterior, e acrescentaram como prova de sua sinceridade: “Este<br />

nosso pão tomamos quente das nossas casas para nossa provisão, no dia em que saímos para vir a vós, e<br />

ei-lo aqui agora já seco e bolorento; e estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, e ei-los aqui já<br />

rotos; e estes nossos vestidos e nossos sapatos já se têm envelhecido, <strong>por</strong> causa do mui longo caminho.”<br />

Tais afirmações prevaleceram. Os hebreus “não pediram conselho à boca do Senhor. E Josué fez<br />

paz com eles e fez um concerto com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes<br />

prestaram juramento”. Josué 9:14, 15. Assim se estabeleceu o tratado. Três dias depois descobriu-se a<br />

verdade. “Ouviram que eram seus vizinhos, e que moravam no meio deles.” Sabendo que era impossível<br />

resistir aos hebreus, os gibeonitas recorreram a esse artifício para conservar a vida.<br />

Grande foi a indignação dos israelitas ao saberem do engano que lhes havia sido impingido. Esta<br />

indignação aumentou quando, após três dias de viagem, chegaram às cidades dos gibeonitas, próximas<br />

do centro do país. “Toda a congregação murmurava contra os príncipes”; mas estes recusaram-se a<br />

romper o tratado, embora conseguido pela fraude, <strong>por</strong>que lhes haviam jurado “pelo Senhor Deus de<br />

Israel”. “E os filhos de Israel os não feriram.” Os gibeonitas haviam-se comprometido a renunciar à<br />

idolatria, e aceitar o culto a Jeová; e a conservação de sua vida não era uma violação da ordem de Deus<br />

para destruir os idólatras cananeus. Portanto os hebreus não se comprometeram pelo seu juramento a<br />

perpetrar pecado. E, se bem que o juramento fosse conseguido pelo engano, não deveria ser<br />

desrespeitado. O dever a que fica empenhada a palavra de qualquer pessoa, deve ser considerado sagrado,<br />

caso não a obrigue à prática de um ato mau. Nenhuma consideração de lucro, desforra, ou de interesse<br />

próprio, pode de qualquer maneira afetar a inviolabilidade de um juramento ou compromisso. “Os lábios<br />

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