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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

autoridade da lei, confessava a culpa de sua transgressão, e exprimia sua fé nAquele que tiraria o pecado<br />

do mundo; mas não estava inteiramente livre da condenação da lei. No dia da expiação, o sumo sacerdote,<br />

havendo tomado uma oferta para a congregação, ia ao lugar santíssimo com o sangue e o aspergia sobre<br />

o propiciatório, em cima das tábuas da lei. Assim se satisfaziam os reclamos da lei, que exigia a vida do<br />

pecador. Então, em seu caráter de mediador, o sacerdote tomava sobre si os pecados e, saindo do<br />

santuário, levava consigo o fardo das culpas de Israel.<br />

À <strong>por</strong>ta do tabernáculo colocava as mãos sobre a cabeça do bode emissário e confessava sobre ele<br />

“todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados”,<br />

pondo-as sobre a cabeça do bode. E, assim como o bode que levava esses pecados era enviado dali; tais<br />

pecados, juntamente com o bode, eram considerados separados do povo para sempre. Este era o<br />

cerimonial efetuado como “exemplar e sombra das coisas celestiais”. Hebreus 8:5. Como foi declarado,<br />

o santuário terrestre fora construído <strong>por</strong> Moisés, conforme o modelo a ele mostrado no monte. Era uma<br />

figura para o tempo então presente, no qual se ofereciam tanto dons como sacrifícios; seus dois lugares<br />

santos eram “figuras das coisas que estão no Céu” (Hebreus 9:9, 23); Cristo, nosso grande Sumo<br />

Sacerdote, é “ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o<br />

homem”. Hebreus 8:2. Sendo em visão concedida a João uma vista do templo de Deus no Céu,<br />

contemplou ele ali “sete lâmpadas de fogo” (Apocalipse 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo,<br />

“tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos<br />

sobre o altar de ouro, que está diante do trono”. Apocalipse 8:3.<br />

Com isto permitiu-se ao profeta ver o primeiro compartimento do santuário celestial; e viu ali as<br />

“sete lâmpadas de fogo” e o “altar de ouro” representados pelo castiçal de ouro e o altar de incenso no<br />

santuário terrestre. Novamente, “abriu-se no Céu o templo de Deus” (Apocalipse 11:19), e ele olhou para<br />

dentro do véu interno, no santo dos santos. Ali viu a “arca do Seu concerto”, representada pelo escrínio<br />

sagrado construído <strong>por</strong> Moisés a fim de conter a lei de Deus. Moisés fizera o santuário terrestre “segundo<br />

o modelo que tinha visto”. Atos dos Apóstolos 7:44. Paulo declara que “o tabernáculo e todos os vasos<br />

do ministério”, quando se acharam completos, eram “figuras das coisas que estão no Céu”. Hebreus 9:21,<br />

23. E João diz que viu o santuário no Céu. Aquele santuário em que Jesus ministra em nosso favor, é o<br />

grande original, de que o santuário construído <strong>por</strong> Moisés era uma cópia.<br />

Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e milhões de<br />

milhões estão diante dEle (Daniel 7:10), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus<br />

guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; sim, desse templo, nenhuma estrutura terrestre<br />

poderia representar a vastidão e glória. Todavia, im<strong>por</strong>tantes verdades relativas ao santuário celestial e à<br />

grande obra ali prosseguida em prol da redenção do homem, deveriam ser ensinadas pelo santuário<br />

terrestre e seu cerimonial. Depois de Sua ascensão, nosso Salvador iniciaria Sua obra como nosso Sumo<br />

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