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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

hebreus, e foram obrigados a parar. Mas, intensificando-se as trevas da noite, o muro de nuvem se tornou<br />

uma grande luz para os hebreus, inundando o acampamento todo de claridade. Então a esperança voltou<br />

aos corações de Israel. E Moisés alçou a voz ao Senhor. “Então disse o Senhor a Moisés: <strong>por</strong> que clamas<br />

a Mim? dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar,<br />

e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.” O salmista, descrevendo a<br />

passagem do mar <strong>por</strong> Israel, cantou: “Pelo mar foi Teu caminho, e Tuas veredas pelas grandes águas; e<br />

as Tuas pegadas não se conheceram. Guiaste o Teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de<br />

Arão”. Salmos 77:19, 20.<br />

Estendendo Moisés a vara, as águas se dividiram, e Israel entrou para o meio do mar, pisando em<br />

terra enxuta, enquanto as águas ficavam de cada lado como um muro. A luz da coluna de fogo de Deus<br />

resplandecia nas ondas encimadas de espuma e iluminava o caminho que era talhado como um sulco<br />

enorme através das águas do mar, e se perdia na obscuridade da praia oposta. “Os egípcios seguiram-nos<br />

e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até o meio do mar.<br />

E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o Senhor, na coluna do fogo e da nuvem, viu o campo dos<br />

egípcios; e alvorotou o campo dos egípcios”. Êxodo 14:23, 24. A nuvem misteriosa transformou-se em<br />

uma coluna de fogo ante seus olhos espavoridos. Os trovões ribombaram, chamejaram os relâmpagos.<br />

“Grossas nuvens se desfizeram em água; os céus retumbaram; as Tuas flechas correram de uma para<br />

outra parte. A voz do Teu trovão repercutiu-se nos ares; os relâmpagos alumiaram o mundo; a terra se<br />

abalou e tremeu”. Salmos 77:17, 18.<br />

Os egípcios ficaram tomados de confusão e espanto. Em meio da fúria dos elementos, na qual<br />

ouviam a voz de um Deus irado, esforçaram-se <strong>por</strong> voltar pelo mesmo caminho, e fugir para a praia que<br />

haviam deixado. Moisés, <strong>por</strong>ém, estendeu a vara, e as águas acumuladas, sibilando, rugindo, e ávidas de<br />

sua presa, uniram-se violentamente, e tragaram o exército egípcio em suas negras profundidades. Quando<br />

rompeu a manhã, esta revelou às multidões de Israel tudo que restava do seu poderoso adversário: os<br />

corpos, vestidos de malha, arremessados à praia. Do mais terrível perigo restara um completo livramento.<br />

Aquela vasta e indefesa multidão — escravos não acostumados à batalha, mulheres, crianças e gado, com<br />

o mar diante de si, e os poderosos exércitos do Egito fazendo pressão na retaguarda — vira seu caminho<br />

aberto através das águas e os inimigos submersos no momento do esperado triunfo. Apenas Jeová lhes<br />

trouxera livramento, e para Ele volveram os corações com gratidão e fé. Sua emoção encontrou expressão<br />

em cânticos de louvor.<br />

O Espírito de Deus repousou sobre Moisés, que dirigiu o povo em uma antífona triunfante de ações<br />

de graças, a primeira e uma das mais sublimes que pelo homem são conhecidas. “Cantarei ao Senhor,<br />

<strong>por</strong>que sumamente Se exaltou; Lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O Senhor é a minha força, e o<br />

meu cântico; Ele me foi <strong>por</strong> Salvação; Este é o meu Deus, <strong>por</strong>tanto Lhe farei uma habitação; Ele é o<br />

Deus de meu pai, <strong>por</strong> isso O exaltarei. O Senhor é varão de guerra; O Senhor é o Seu nome. Lançou no<br />

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