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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Cada sétimo ano eram tomadas providências especiais em favor dos pobres. O ano sabático, como<br />

era o mesmo chamado, começava no fim da ceifa. Na ocasião da sementeira, que se seguia à colheita, o<br />

povo não devia semear; não deviam podar a vinha na primavera; e não deviam estar na expectativa quer<br />

de ceifa quer de vindima. Daquilo que a terra produzisse espontaneamente, podiam comer enquanto<br />

novo; mas não deviam armazenar qualquer <strong>por</strong>ção do mesmo em seus depósitos. A produção deste ano<br />

devia estar franqueada ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, e mesmo aos animais do campo. Êxodo 23:10,<br />

11; Levítico 25:5. Mas, se a terra produzia comumente apenas o bastante para suprir as necessidades do<br />

povo, como deveriam subsistir durante o ano em que nada colhessem? Para tal fim a promessa de Deus<br />

oferecia amplas provisões. “Mandarei Minha bênção sobre vós no sexto ano”, disse Ele, “para que dê<br />

fruto <strong>por</strong> três anos. E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que<br />

venha a sua novidade comereis a velha”. Levítico 25:21, 22.<br />

A observância do ano sabático devia ser um benefício tanto para a terra como para o povo. O solo,<br />

ficando sem ser cultivado durante um ano, produzia mais abundantemente depois. O povo estava livre<br />

dos trabalhos apertados do campo; e, conquanto houvesse vários ramos de trabalhos que podiam ser<br />

efetuados durante este tempo, todos podiam se dedicar a maior lazer, o qual oferecia o<strong>por</strong>tunidade para<br />

a restauração de suas capacidades físicas para os esforços dos anos seguintes. Tinham mais tempo para<br />

a meditação e oração, para se familiarizarem com os ensinos e mandados do Senhor, e para a instrução<br />

de sua casa.<br />

No ano sabático, os escravos hebreus deviam ser postos em liberdade, e não deviam ser despedidos<br />

de mãos vazias. A instrução do Senhor foi: “Quando o despedires de ti forro, não o despedirás vazio.<br />

Liberalmente o fornecerás do teu rebanho, e da tua eira e do teu lagar; daquilo com que o Senhor teu<br />

Deus te tiver abençoado lhe darás”. Deuteronômio 15:13, 14. O salário do trabalhador devia ser pago<br />

prontamente: “Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado de teus irmãos, ou de teus estrangeiros,<br />

que estão na tua terra. [...] No seu dia lhe darás o seu jornal, e o Sol se não <strong>por</strong>á sobre isso: <strong>por</strong>quanto<br />

pobre é, e sua alma se atém a isso”. Deuteronômio 24:14, 15.<br />

Instruções especiais também foram dadas concernentes ao tratamento para com os que fugiam do<br />

serviço: “Não entregarás a seu senhor o servo que se acolher a ti de seu senhor; contigo ficará no meio<br />

de ti, no lugar que escolher em alguma das tuas <strong>por</strong>tas, onde lhe estiver bem; não o oprimirás”.<br />

Deuteronômio 23:15, 16.<br />

Para os pobres, o sétimo ano era um ano de livramento de dívidas. Ordenava-se aos hebreus em<br />

todo o tempo auxiliar seus irmãos necessitados, emprestando-lhes dinheiro sem juro. Tomar usura de um<br />

pobre era expressamente proibido: “Quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então<br />

sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino, para que viva contigo. Não tomarás dele usura nem ganho;<br />

mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo. Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem<br />

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