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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 8 — Depois do Dilúvio<br />

As águas subiram quinze côvados acima das mais altas montanhas. Pareceu muitas vezes à família,<br />

que estava dentro da arca, que deveriam perecer, tendo sido o seu barco durante cinco longos meses<br />

arremessado de um lado para outro, aparentemente <strong>por</strong> conta do vento e das ondas. Foi uma prova severa;<br />

mas a fé de Noé não vacilou, pois tinha certeza de que a mão divina estava ao leme. Começando a baixar<br />

as águas, o Senhor fez com que a arca flutuasse para um lugar protegido <strong>por</strong> um grupo de montanhas,<br />

que <strong>por</strong> Seu poder haviam sido preservadas. Essas montanhas estavam a pouca distância uma das outras,<br />

e a arca moveu-se em direção àquele abrigo calmo, e não mais foi levada sobre o ilimitado oceano. Isto<br />

deu grande alívio aos viajantes cansados e arremessados pela tempestade.<br />

Noé e sua família ansiosamente esperaram o recuo das águas; pois almejavam sair de novo à terra.<br />

Quarenta dias depois que os altos das montanhas se tornaram visíveis, enviaram um corvo, ave de fino<br />

olfato, para revelar se a terra se tornara enxuta. Esta ave, nada encontrando senão água, continuou a voar<br />

da arca para fora e de fora para a arca. Sete dias mais tarde, uma pomba foi enviada, a qual, não<br />

encontrando onde pousar, voltou à arca. Noé esperou mais sete dias, e de novo enviou a pomba. Quando<br />

ela voltou à tarde com uma folha de oliveira no bico, houve grande regozijo. Depois “Noé tirou a<br />

cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta”. Gênesis 8:13. Ainda ele esperou<br />

pacientemente dentro da arca. Havendo entrado <strong>por</strong> ordem de Deus, esperou instruções especiais para<br />

retirar-se.<br />

Finalmente um anjo desceu do Céu, abriu a pesada <strong>por</strong>ta, e mandou o patriarca e sua casa saírem à<br />

terra, e tomarem consigo todos os seres vivos. Na alegria de seu livramento, Noé não se esqueceu<br />

dAquele <strong>por</strong> cujo gracioso cuidado haviam sido preservados. Seu primeiro ato ao deixar a arca foi<br />

construir um altar, e oferecer de toda a espécie de animal e ave limpa um sacrifício, manifestando assim<br />

sua gratidão para com Deus pelo livramento, e sua fé em Cristo, o grande sacrifício. Esta oferta foi<br />

agradável ao Senhor; e uma bênção resultou não somente ao patriarca e sua família, mas a todos os que<br />

vivessem sobre a Terra. “E o Senhor cheirou o suave cheiro, e disse o Senhor em Seu coração: Não<br />

tornarei mais a amaldiçoar a Terra <strong>por</strong> causa do homem. [...] Enquanto a Terra durar, sementeira e sega,<br />

e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão”. Gênesis 8:21, 22. Aqui havia uma lição a<br />

todas as gerações que se sucedessem. Noé saíra para uma terra desolada; mas antes de preparar casa para<br />

si, construiu um altar a Deus. Seu suprimento de gado era pequeno, e havia sido preservado com grande<br />

despesa; contudo, deu alegremente uma parte ao Senhor, em reconhecimento de que tudo era dEle. De<br />

modo semelhante, deve ser o nosso primeiro cuidado render nossas ofertas voluntárias a Deus. Toda a<br />

manifestação de Sua misericórdia e amor para conosco deve ser gratamente reconhecida, tanto <strong>por</strong> atos<br />

de devoção como <strong>por</strong> meio de dádivas à Sua causa.<br />

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