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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

foram chamados ao monte, enquanto o povo adorava junto ao mesmo. Os setenta anciãos deviam ajudar<br />

a Moisés no governo de Israel, e Deus pôs sobre eles Seu Espírito, e honrou-os dando-lhes uma visão de<br />

Seu poder e grandeza.<br />

“E viram o Deus de Israel, e debaixo de Seus pés havia como uma obra de pedra de safira, e como<br />

o parecer do céu na sua claridade.” Não viram a Divindade, mas viram a glória de Sua presença. Antes<br />

disso não poderiam ter su<strong>por</strong>tado tal cena; mas a exibição do poder de Deus, infundindo-lhes temor,<br />

levou-os ao arrependimento; estiveram a contemplar Sua glória, pureza e misericórdia, até que puderam<br />

aproximar-se mais dAquele que era o objeto de suas meditações. Moisés e “Josué seu servidor” foram<br />

agora chamados a encontrar-se com Deus. E, como devessem ficar algum tempo ausentes, o chefe<br />

designou Arão e Hur, auxiliados pelos anciãos, para agirem em seu lugar. “E, subindo Moisés ao monte,<br />

a nuvem cobriu o monte. E habitava a glória do Senhor sobre o monte de Sinai.” Durante seis dias a<br />

nuvem cobriu o monte, como sinal da presença especial de Deus; contudo, não fez revelação alguma de<br />

Si, nem comunicação de Sua vontade. Durante este tempo Moisés permaneceu à espera de um chamado<br />

à audiência com o Altíssimo. Havia-lhe sido determinado: “Sobe a Mim ao monte, e fica lá”; e, se bem<br />

que sua paciência e obediência fossem provadas, não se tornou cansado de esperar nem abandonou o<br />

posto. Este período de espera foi-lhe um tempo de preparo, de íntimo exame próprio.<br />

Mesmo este servo favorecido de Deus não poderia de pronto aproximar-se de Sua presença, e<br />

resistir às manifestações de Sua glória. Seis dias deviam ser empregados em dedicar-se a Deus, mediante<br />

o exame próprio, meditação e oração, antes de poder estar preparado para comungar diretamente com<br />

seu Criador. No sétimo dia, que era o sábado, Moisés foi chamado para dentro da nuvem. A espessa<br />

nuvem abriu-se à vista de todo o Israel, e a glória do Senhor irrompeu semelhante a um fogo devorador.<br />

“Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias<br />

e quarenta noites.” Os quarenta dias de permanência no monte não incluíam os seis dias de preparo.<br />

Durante os seis dias Josué esteve com Moisés, e juntos comiam do maná e bebiam do ribeiro que descia<br />

do monte. Mas Josué não entrou com Moisés na nuvem.<br />

Ficou fora e continuou a comer e a beber diariamente enquanto esperava a volta de Moisés; Moisés,<br />

<strong>por</strong>ém, jejuou durante todos os quarenta dias. Durante sua permanência no monte, Moisés recebeu<br />

instruções para a construção de um santuário, no qual a presença divina se manifestaria de modo especial.<br />

“E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles”, foi a ordem de Deus. Êxodo 25:8. Pela terceira<br />

vez foi ordenada a observância do sábado. “Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre”,<br />

declarou o Senhor, “para que saibais que Eu sou o Senhor que vos santifica. Portanto guardareis o sábado,<br />

<strong>por</strong>que santo é para vós: [...] qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será extirpada do meio de<br />

seu povo”. Êxodo 31:17, 13, 14. Acabavam de ser dadas instruções para o levantamento imediato do<br />

tabernáculo para o serviço de Deus; e agora, sendo que o objeto em vista era a glória de Deus, e também<br />

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