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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

A ruína e a desolação assinalavam o caminho do anjo destruidor. Unicamente a terra de Gósen foi<br />

poupada. Ficou demonstrado aos egípcios que a Terra está sob a direção do Deus vivo, que os elementos<br />

obedecem a Sua voz, e que a única segurança está na obediência a Ele. Todo o Egito tremeu ante a terrível<br />

visitação do juízo divino. Faraó apressadamente mandou chamar os dois irmãos e clamou: “Esta vez<br />

pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo somos ímpios. Orai ao Senhor (pois que basta) para que<br />

não haja mais trovões de Deus nem saraiva; e eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui.” A resposta<br />

foi: “Em saindo da cidade, estenderei minhas mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e não haverá mais<br />

saraiva; para que saibas que a terra é do Senhor. Todavia, quanto a ti e a teus servos, eu sei que ainda não<br />

temereis diante do Senhor Deus.” Moisés saiba que a contenda não estava finalizada.<br />

As confissões e promessas de Faraó não eram o resultado de qualquer mudança radical em seu<br />

espírito ou coração, mas foram extorquidas dele pelo terror e angústia. Moisés prometeu, entretanto,<br />

atender-lhe o pedido; pois não lhe daria ocasião para mais obstinação. O profeta saiu, sem tomar em<br />

consideração a fúria da tempestade, e Faraó e todo o seu exército foram testemunhas do poder de Jeová<br />

para preservar Seu mensageiro. Tendo saído fora da cidade, Moisés “estendeu suas mãos ao Senhor; e<br />

cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra”. Mas, mal se refez o rei de seus<br />

temores, voltou seu coração à perversidade. Então disse o Senhor a Moisés: “Entra a Faraó, <strong>por</strong>que tenho<br />

agravado o seu coração, e o coração de seus servos, para fazer estes Meus sinais no meio dele.<br />

E para que contes aos ouvidos de teus filhos, e dos filhos de teus filhos, as coisas que obrei no<br />

Egito, e os Meus sinais, que tenho feito entre eles; para que saibais que Eu sou o Senhor.” O Senhor<br />

estava a manifestar o Seu poder, para confirmar a fé de Israel nEle, como o único Deus vivo e verdadeiro.<br />

Daria prova inequívoca da diferença que estabelecera entre eles e os egípcios, e faria com que todas as<br />

nações soubessem que os hebreus, a quem tinham desprezado e oprimido, estavam sob a proteção do<br />

Deus do Céu. Moisés advertiu o rei de que se ainda permanecesse obstinado, seria enviada uma praga de<br />

gafanhotos, que cobriria a face da terra, e comeria toda a coisa verde que restasse; encheriam as casas,<br />

mesmo o palácio; tal flagelo, disse ele, seria “como nunca viram teus pais, nem os pais dos teus pais,<br />

desde os dias em que eles foram sobre a terra até o dia de hoje”. Os conselheiros de Faraó ficaram<br />

estarrecidos. A nação tinha experimentado grande perda com a morte do gado.<br />

Muitas pessoas haviam sido mortas pela saraiva. As florestas estavam derribadas, e as colheitas<br />

destruídas. Estavam perdendo rapidamente tudo que havia sido ganho com o trabalho dos hebreus. Toda<br />

a terra estava ameaçada de morrer de fome. Príncipes e cortesãos acercavam-se do rei, e com ira pediam:<br />

“Até quando este nos há de ser <strong>por</strong> laço? deixa ir os homens, para que sirvam ao Senhor seu Deus; ainda<br />

não sabes que o Egito está destruído?” Moisés e Arão foram de novo convocados, e o rei lhes disse: “Ide,<br />

servi ao Senhor vosso Deus. Quais são os que hão de ir?” A resposta foi: “Havemos de ir com os nossos<br />

meninos, e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas, com as nossas ovelhas,<br />

e com os nossos bois havemos de ir; <strong>por</strong>que festa do Senhor temos.”<br />

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