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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

entraram em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado em suas entranhas; <strong>por</strong>que o<br />

seu parecer era feio como no princípio. Então acordei. Depois vi em meu sonho, e eis que dum mesmo<br />

pé subiam sete espigas cheias e boas; e eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental,<br />

brotavam após elas.<br />

E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu disse-o aos magos, mas ninguém<br />

houve que mo interpretasse”. Gênesis 41:17-24. “O sonho de Faraó é um só”, disse José. “O que Deus<br />

há de fazer, notificou-o a Faraó”. Gênesis 41:25. Haveria sete anos de grande abundância. Campos e<br />

hortas produziriam mais abundantemente do que nunca haviam produzido. E este período seria seguido<br />

de sete anos de fome. “E não será conhecida a abundância na terra, <strong>por</strong> causa daquela fome que haverá<br />

depois; <strong>por</strong>quanto será gravíssima”. Gênesis 41:31. A repetição do sonho era prova tanto da certeza como<br />

da proximidade do cumprimento. “Portanto”, continuou ele, “Faraó se proveja agora dum varão<br />

entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito. Faça isso Faraó, e ponha governadores sobre a terra,<br />

e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura. E ajuntem toda a comida destes bons<br />

anos que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem;<br />

assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome”. Gênesis 41:33-36.<br />

A interpretação foi tão razoável e coerente, e a política que a mesma recomendava tão sólida e<br />

sagaz era, que sua correção não poderia ser posta em dúvida. Mas a quem se poderia confiar a execução<br />

do plano? Da sabedoria desta escolha dependia a preservação da nação. O rei estava perturbado. Por<br />

algum tempo foi considerada a questão desta indicação. Pelo copeiro-mor soubera o rei da sabedoria e<br />

prudência demonstradas <strong>por</strong> José na administração da prisão; era evidente que ele possuía habilidade<br />

administrativa em grau preeminente. O copeiro, cheio agora de reprovação a si mesmo, esforçava-se <strong>por</strong><br />

reparar sua anterior ingratidão, mediante o mais caloroso elogio ao seu benfeitor; e novas indagações<br />

feitas pelo rei demonstraram a correção do que referia ele.<br />

Em todo o reino foi José o único homem dotado de sabedoria para indicar o perigo que ameaçava<br />

o país, e o preparo necessário para enfrentá-lo; e o rei estava convencido de que ele era o mais bem<br />

qualificado para executar os planos que propusera. Era evidente que um poder divino estava com ele, e<br />

que ninguém havia entre os ministros de Estado do rei tão habilitado para dirigir os negócios da nação<br />

em tal momento crítico. O fato de que ele era hebreu e escravo, era de pouca im<strong>por</strong>tância quando<br />

ponderado em confronto com sua sabedoria evidente e são juízo. “Acharíamos um varão como este, em<br />

quem haja o Espírito de Deus?” (Gênesis 41:38) disse o rei aos conselheiros. Esta indicação foi decidida,<br />

e a José foi feito o surpreendente anúncio: “Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido<br />

e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e <strong>por</strong> tua boca se governará todo o meu povo; somente<br />

no trono eu serei maior que tu”. Gênesis 41:39, 40.<br />

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