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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

fosse apregoada. Continuaram com suas festas e banquetes de glutonaria; comiam e bebiam, plantavam<br />

e edificavam, fazendo seus planos com referência às vantagens que esperavam adquirir no futuro; e mais<br />

longe foram eles em impiedade, em desatenção arrogante às ordens de Deus, a fim de testemunharem<br />

que não tinham medo do Ser infinito. Afirmavam que, se havia alguma verdade no que Noé dissera, os<br />

homens de fama — os sábios, os prudentes, os grandes homens — compreenderiam essa questão.<br />

Se os antediluvianos tivessem acreditado na advertência, e se houvessem arrependido de suas más<br />

ações, o Senhor teria desviado Sua ira, como mais tarde fez em relação a Nínive. Entretanto, pela sua<br />

obstinada resistência às reprovações da consciência e advertências do profeta de Deus, aquela geração<br />

encheu a medida de sua iniqüidade, e se tornou madura para a destruição. Seu período de graça estava se<br />

aproximando do fim. Noé tinha fielmente seguido as instruções dadas <strong>por</strong> Deus. A arca estava concluída<br />

em todas as suas partes, exatamente como Deus determinara, e estava provida de alimento para o homem<br />

e os animais. E agora o servo de Deus fez o seu último e solene apelo ao povo. Com um desejo angustioso,<br />

que as palavras não podem exprimir, solicitou que buscassem refúgio enquanto ainda se poderia achar.<br />

De novo rejeitaram suas palavras, e levantaram a voz em zombaria e escárnio. Subitamente veio silêncio<br />

sobre a turba zombadora. Animais de toda a espécie, os mais ferozes bem como os mais mansos, foram<br />

vistos vindo das montanhas e florestas, e encaminhando-se silenciosamente para a arca.<br />

Ouviu-se o rumor de um vento impetuoso, e eis que aves estavam a ajuntar-se de todos os lados,<br />

escurecendo-se o céu pela sua quantidade; e em perfeita ordem passaram para a arca. Os animais<br />

obedeciam ao mandado de Deus, enquanto os homens eram desobedientes. Guiados <strong>por</strong> santos anjos,<br />

“entraram de dois em dois para Noé na arca” (Gênesis 7:9), e os animais limpos em <strong>por</strong>ções de sete. O<br />

mundo olhava com admiração, e alguns com medo. Foram chamados filósofos para explicarem a singular<br />

ocorrência, mas em vão. Era um mistério que eles não podiam penetrar. Mas os homens se haviam<br />

tornado tão endurecidos pela sua persistente rejeição da luz, que mesmo esta cena não produziu senão<br />

uma impressão momentânea. Ao contemplar a raça condenada, o Sol a resplandecer em sua glória, e a<br />

Terra vestida quase em edênica beleza, baniram seus temores crescentes com divertimento ruidoso, e,<br />

com suas ações de violência, pareciam convidar sobre si o castigo da ira de Deus já despertada.<br />

Deus ordenou a Noé: “Entra tu e toda a tua casa na arca, <strong>por</strong>que te hei visto justo diante de Mim,<br />

nesta geração”. Gênesis 7:1. A advertência de Noé tinha sido rejeitada pelo mundo, mas de sua influência<br />

e exemplo resultaram bênçãos para a sua família. Como recompensa de sua fidelidade e integridade,<br />

Deus salvou com ele todos os membros de sua família. Que animação para a fidelidade paternal! A<br />

misericórdia havia cessado os seus rogos pela raça culpada. Os animais do campo e as aves do céu tinham<br />

entrado no lugar de refúgio. Noé e sua casa estavam dentro da arca; “e o Senhor os fechou <strong>por</strong> fora”.<br />

Gênesis 7:16. Viu-se um lampejo de luz deslumbrante, e uma nuvem de glória, mais vívida que o<br />

relâmpago, desceu do céu e pairou diante da entrada da arca. A <strong>por</strong>ta maciça, que era impossível àqueles<br />

que dentro estavam fechar, girou vagarosamente ao seu lugar <strong>por</strong> meio de mãos invisíveis. Noé ficou<br />

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