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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 35 — A Rebelião de Coré<br />

Este capítulo é baseado em Números 16-17.<br />

Os juízos com que foram atingidos os israelitas serviram durante algum tempo para restringir-lhes<br />

a murmuração e indisciplina, mas o espírito rebelde ainda estava no coração, e finalmente produziu os<br />

mais amargos frutos. As rebeliões anteriores tinham sido meros tumultos populares, surgindo dos<br />

impulsos momentâneos da multidão exaltada; agora, <strong>por</strong>ém, formou-se uma conspiração muito bem<br />

fundamentada, como resultado de um propósito decidido de subverter a autoridade dos líderes designados<br />

pelo próprio Deus.<br />

Coré, o espírito dirigente deste movimento, era levita, da família de Coate, e primo de Moisés; era<br />

homem de habilidade e influência. Embora designado para o serviço do tabernáculo, descontentara-se<br />

com sua posição, e aspirara à dignidade do sacerdócio. A concessão a Arão e sua casa do ofício<br />

sacerdotal, que anteriormente tocava ao filho primogênito de cada família, dera origem a inveja e<br />

dissabor, e <strong>por</strong> algum tempo Coré estivera secretamente a o<strong>por</strong>-se à autoridade de Moisés e Arão, se bem<br />

que não se arriscasse a um ato manifesto de rebelião. Finalmente concebeu o ousado plano de subverter<br />

tanto a autoridade civil como a religiosa. Não deixou de achar quem o apoiasse. Junto às tendas de Coré<br />

e dos coatitas, do lado sul do tabernáculo, achava-se o acampamento da tribo de Rúben, estando as tendas<br />

de Datã e Abirã, dois príncipes desta tribo, próximas da de Coré. Estes príncipes prontamente aderiram<br />

aos planos ambiciosos daquele. Sendo descendentes do filho mais velho de Jacó,pretendiam que a<br />

autoridade civil lhes pertencesse, e decidiram-se a dividir com Coré as honras do sacerdócio.<br />

O estado dos sentimentos entre o povo favorecia os desígnios de Coré. Na amargura de seu<br />

desapontamento, voltaram-lhes as dúvidas, inveja e ódio anteriores, e de novo dirigiram queixas contra<br />

o paciente líder. Os israelitas estavam continuamente a perder de vista que se encontravam sob guia<br />

divina. Esqueciam-se de que o Anjo do concerto era seu diretor invisível, e que, velada pela coluna de<br />

nuvem, a presença de Cristo ia adiante deles, e dEle Moisés recebia todas as instruções.<br />

Estavam indispostos a sujeitar-se à terrível sentença pela qual todos deviam morrer no deserto, e<br />

daí o acharem-se prontos a apanhar qualquer pretexto para crer que não era Deus mas Moisés que os<br />

estava guiando, e pronunciara a sua condenação. Os maiores esforços do homem mais manso da Terra<br />

não puderam abafar a insubordinação daquele povo; e, embora os sinais do desprazer de Deus <strong>por</strong> ocasião<br />

de sua perversidade anterior ainda estivessem diante deles, incompletos em suas fileiras, não levavam a<br />

sério a lição. Novamente foram vencidos pela tentação.<br />

A vida humilde de Moisés, como pastor, fora muito mais pacífica e feliz do que sua posição atual<br />

como dirigente daquela vasta assembléia de espíritos turbulentos. Contudo Moisés não ousava fazer sua<br />

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