30.09.2016 Views

Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Logo depois da designação de Saul, os amonitas sob a administração de seu rei, Naás, invadiram o<br />

território das tribos ao oriente do Jordão, e ameaçaram a cidade de Jabes-Gileade. Os habitantes<br />

procuraram negociar a paz, oferecendo-se para se fazerem tributários dos amonitas. Com isto o cruel rei<br />

não quis consentir a não ser sob condição de poder arrancar o olho direito de cada um deles, tornando-os<br />

assim testemunhas duradouras de seu poder. O povo da cidade sitiada pediu um prazo de sete dias. Com<br />

isto consentiram os amonitas, julgando assim aumentar a honra de seu esperado triunfo. Imediatamente<br />

foram expedidos de Jabes mensageiros, em busca de auxílio das tribos ao oeste do Jordão. Levaram a<br />

notícia a Gibeá, suscitando terror em vasta região. Saul, voltando à noite de acompanhar os bois no<br />

campo, ouviu o alto pranto que falava de alguma grande calamidade. Perguntou: “Que tem o povo, que<br />

chora?” Quando lhe foi repetida a vergonhosa história, despertaram-se todas as suas forças dormentes.<br />

“O Espírito de Deus Se apoderou de Saul. [...] E tomou um par de bois, e cortouos em pedaços, e os<br />

enviou a todos os termos de Israel pelas mãos dos mensageiros, dizendo: Qualquer que não sair atrás de<br />

Saul e atrás de Samuel, assim se fará aos seus bois”. 1 Samuel 11:5-7.<br />

Trezentos e trinta mil homens se reuniram na planície de Bezeque, sob o comando de Saul.<br />

Imediatamente foram enviados mensageiros à cidade sitiada, com a afirmação de que poderiam esperar<br />

auxílio no dia seguinte, que era o próprio dia em que deveriam submeter-se aos amonitas. Por meio de<br />

uma rápida marcha noturna, Saul e seu exército atravessaram o Jordão, e chegaram diante de Jabes “pela<br />

vigília da manhã”. Como Gideão, dividindo sua força em três companhias, caiu sobre o arraial dos<br />

amonitas naquela hora matutina, quando, não suspeitando perigo, estavam menos prevenidos. No pânico<br />

que se seguiu foram derrotados, com grande mortandade. E “os restantes se espalharam, que não ficaram<br />

dois deles juntos”. 1 Samuel 11:11.<br />

A prontidão e bravura de Saul, bem como suas aptidões de general ostentadas ao conduzir com<br />

êxito uma força tão grande, eram qualidades que o povo de Israel desejara em um rei, a fim de que<br />

pudessem competir com outras nações. Saudaram-no agora como seu rei atribuindo a honra da vitória a<br />

forças humanas, e esquecendose de que, sem a bênção especial de Deus, todos os seus esforços teriam<br />

sido nulos. Em seu entusiasmo propuseram alguns matar os que se tinham a princípio recusado a<br />

reconhecer a autoridade de Saul. Mas o rei interveio, dizendo: “Hoje não morrerá nenhum, pois hoje tem<br />

obrado o Senhor um livramento em Israel.” Aqui deu Saul prova da mudança que se tinha operado em<br />

seu caráter. Em vez de tomar para si a honra, deu glória a Deus. Em vez de mostrar desejo de vingança,<br />

manifestou um espírito de compaixão e perdão. Isto é prova inequívoca de que a graça de Deus habita<br />

no coração.<br />

Samuel propôs então que uma assembléia nacional fosse convocada em Gilgal, a fim de que o reino<br />

pudesse ali ser publicamente confirmado a Saul. Isto foi feito; “e ofereceram ali ofertas pacíficas perante<br />

o Senhor; e Saul se alegrou muito ali com todos os homens de Israel”. 1 Samuel 11:13, 15. Gilgal tinha<br />

sido o local do primeiro acampamento de Israel na Terra Prometida. Foi ali que Josué, <strong>por</strong> determinação<br />

412

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!