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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 69 — Davi Chamado ao Trono<br />

Este capítulo é baseado em 2 Samuel 2-5:5.<br />

A morte de Saul removeu os perigos que haviam feito de Davi um exilado. Estava agora aberto o<br />

caminho para ele voltar para a sua terra. Acabando-se os dias de lamentação <strong>por</strong> Saul e Jônatas, “Davi<br />

consultou ao Senhor, dizendo: Subirei a alguma das cidades de Judá? E disse-lhe o Senhor: Sobe. E disse<br />

Davi: Para onde subirei? E disse: Para Hebrom”. 2 Samuel 2:1. Hebrom ficava a trinta quilômetros ao<br />

norte de Berseba, e a meio caminho entre esta cidade e o futuro local de Jerusalém. Chamavase<br />

primitivamente Quiriate-Arba, a cidade de Arba, pai de Enaque. Mais tarde se chamou Manre, e ali foi o<br />

lugar em que foram sepultados os patriarcas, a “cova de Macpela”. Gênesis 25:9. Hebrom tinha sido a<br />

possessão de Calebe, e era agora a cidade principal de Judá. Ficava em um vale rodeado de fértil região<br />

montesina e de terras produtivas. As mais belas vinhas da Palestina achavam-se em seus termos,<br />

juntamente com numerosas plantações de oliveiras e outras árvores frutíferas.<br />

Davi e seus seguidores imediatamente se prepararam para obedecer à instrução que tinham<br />

recebido de Deus. Os seiscentos homens armados, juntamente com suas mulheres e filhos, seus rebanhos<br />

e vacas, logo se acharam em caminho para Hebrom. Entrando a caravana na cidade, os homens de Judá<br />

estavam esperando para darem as boas-vindas a Davi como futuro rei de Israel. Imediatamente se<br />

tomaram disposições para a sua coroação. “E ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá”. 2 Samuel 2:4.<br />

Mas não se fez nenhum esforço para estabelecer sua autoridade, pela força, sobre as outras tribos. Um<br />

dos primeiros atos do rei recém-coroado foi exprimir sua afetuosa consideração pela memória de Saul e<br />

Jônatas. Tendo conhecimento da ação heróica dos homens de Jabes-Gileade, retirando os corpos dos<br />

chefes mortos, e dando-lhes honrosa sepultura, enviou<br />

Davi uma embaixada a Jabes com esta mensagem: “Benditos sejais vós do Senhor, que fizestes tal<br />

beneficência a vosso senhor, a Saul, e o sepultastes! Agora, pois, o Senhor use convosco de beneficência<br />

e fidelidade; e também eu vos farei este bem”. 2 Samuel 2:5, 6. E anunciou sua subida ao trono de Judá,<br />

e pediu fidelidade <strong>por</strong> parte daqueles que haviam mostrado tão sincera lealdade. Os filisteus não se<br />

opuseram à ação de Judá, tornando a Davi rei. Eles o haviam favorecido em seu exílio, a fim de molestar<br />

e enfraquecer o reino de Saul; e agora esperavam que <strong>por</strong> causa de sua anterior bondade para com Davi,<br />

a extensão do poder deste resultaria, afinal, em proveito deles. Mas o reinado de Davi não estaria livre<br />

de dificuldades. Com a sua coroação começou o negro registro de conspirações e rebeliões. Davi não<br />

sentou no trono de um traidor. Deus o escolhera para ser rei de Israel, e não tinha havido motivo para<br />

desconfiança e oposição. No entanto, mal havia sido sua autoridade reconhecida pelos homens de Judá,<br />

quando, pela influência de Abner, foi Isbosete, filho de Saul, proclamado rei e posto sobre um trono rival<br />

em Israel.<br />

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