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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja entre mim e ti, e entre a minha semente e a tua<br />

semente, seja perpetuamente”. 1 Samuel 20:32, 42.<br />

O filho do rei voltou a Gibeá, e Davi apressou-se a chegar em Nobe, cidade poucos quilômetros<br />

distante, e também pertencente à tribo de Benjamim. O tabernáculo tinha sido levado de Siló a este lugar,<br />

e ali ministrava Aimeleque, sumo sacerdote. Davi não sabia para onde fugir em busca de refúgio, a não<br />

ser para o servo de Deus. O sacerdote olhou para ele com espanto, ao chegar à pressa, e aparentemente<br />

só, com o rosto assinalado pela ansiedade e tristeza. Indagou o que o levava ali. O moço estava com<br />

receio constante de ser descoberto, e em sua perplexidade recorreu ao engano. Davi disse ao sacerdote<br />

que fora enviado pelo rei com uma incumbência secreta, a qual exigia a máxima diligência. Nisto<br />

manifestou falta de fé em Deus, e seu pecado resultou em ocasionar a morte do sumo sacerdote. Tivesse<br />

declarado plenamente os fatos, e teria Aimeleque sabido o que fazer para lhe preservar a vida. Deus exige<br />

que a veracidade distinga Seu povo, mesmo no maior perigo. Davi pediu ao sacerdote cinco pães. Nada<br />

havia senão pão consagrado em poder do homem de Deus; mas Davi conseguiu remover seus escrúpulos<br />

e obteve os pães para matar a fome.<br />

Um novo perigo apresentava-se agora. Doegue, o principal do pastores de Saul, que professara a<br />

fé dos hebreus, estava agora a pagar seus votos no lugar do culto. À vista deste homem, Davi resolveu<br />

arranjar à pressa outro lugar de refúgio, e obter alguma arma com que defender-se, caso se tornasse<br />

necessária a defesa. Pediu a Aimeleque uma espada, e foi-lhe dito não ter ele nenhuma, a não ser a de<br />

Golias, a qual fora guardada como uma relíquia no tabernáculo. Davi respondeu: “Não há outra<br />

semelhante; dá-ma”. 1 Samuel 21:9. Sua coragem reviveu quando tomou a espada que uma ocasião usara<br />

para destruir o campeão dos filisteus.<br />

Davi fugiu para Aquis, rei de Gate; pois achava que havia mais segurança no meio dos inimigos de<br />

seu povo do que nos domínios de Saul. Mas, referiu-se a Aquis que Davi era o homem que matara o<br />

campeão filisteu anos antes; e agora aquele que procurara refúgio entre os adversários de Israel, achouse<br />

em grande perigo. Fingindo, <strong>por</strong>ém, loucura, enganou seus inimigos, e assim escapou. O primeiro erro<br />

de Davi foi sua falta de confiança em Deus, em Nobe, e o segundo seu engano diante de Aquis. Davi<br />

havia ostentado nobres traços de caráter, e seu valor moral conquistara-lhe favor entre o povo; mas,<br />

quando lhe sobreveio a provação, sua fé se abalou, e apareceu a fraqueza humana. Via em cada homem<br />

um espião e traidor. Em uma difícil emergência Davi olhara a Deus, com os olhos perseverantes da fé, e<br />

vencera o gigante filisteu. Acreditava em Deus, e avançou em Seu nome. Mas, ao ser perseguido, a<br />

perplexidade e angústia quase lhe esconderam da vista o Pai celestial.<br />

Contudo, esta experiência estava servindo para ensinar sabedoria a Davi; pois levava-o a<br />

compenetrar-se de sua fraqueza, e da necessidade de constante dependência de Deus. Oh! quão preciosa<br />

é a doce influência do Espírito de Deus vindo ela às almas deprimidas e desesperançadas, encorajando<br />

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