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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

para servirem ao Senhor. Odiavam ainda ao Deus de Israel, embora compelidos pelos juízos esmagadores<br />

a submeter-se à Sua autoridade. Assim os pecadores podem convencer-se pelos juízos de Deus de que é<br />

inútil contender contra Ele. Podem ser obrigados a sujeitar-se ao Seu poder, enquanto no coração se<br />

rebelam contra o Seu domínio. Tal submissão não pode salvar o pecador. O coração deve renderse a Deus<br />

— deve ser subjugado pela graça divina — antes que o arrependimento do homem possa ser aceito.<br />

Quão grande é a longanimidade de Deus para com os ímpios! Os filisteus idólatras e o relapso<br />

Israel haviam semelhantemente desfrutado dos dons de Sua providência. Dez milhares de bênçãos, sem<br />

que fossem notadas, estiveram a cair silenciosamente no caminho de homens ingratos e rebeldes. Cada<br />

bênção lhes falava do Doador, mas eles eram indiferentes ao Seu amor. A paciência de Deus era muito<br />

grande para com os filhos dos homens; mas, quando persistiam contumazes em sua impenitência, Ele<br />

removia deles Sua mão protetora. Recusaram-se a escutar a voz de Deus nas obras criadas, e nas<br />

advertências, conselhos e reprovações de Sua Palavra; e assim Ele foi obrigado a falar-lhes <strong>por</strong> meio de<br />

juízos.<br />

Alguns houve entre os filisteus que estavam prontos a o<strong>por</strong>-se à volta da arca à sua própria terra.<br />

Tal reconhecimento do poder do Deus de Israel seria humilhante ao orgulho da Filístia. Mas “os<br />

sacerdotes e os adivinhadores” (1 Samuel 6:2) aconselharam o povo a não imitar a teimosia de Faraó e<br />

dos egípcios, e assim trazer sobre si ainda maiores aflições. Propuseram então um plano que ganhou o<br />

assentimento de todos, e imediatamente foi posto em execução. A arca, juntamente com a oferta feita de<br />

ouro, para a expiação da culpa, foi posta em um carro novo, prevenindo assim todo o perigo de<br />

contaminação; a este carro foram ligadas duas vacas sobre cujo pescoço nunca havia sido posto jugo.<br />

Seus bezerros foram presos em casa, e as vacas foram deixadas livres para irem onde quisessem. Se a<br />

arca fosse assim devolvida aos israelitas pelo caminho de BeteSemes, a cidade mais próxima dos levitas,<br />

os filisteus aceitariam isto como prova de que o Deus de Israel lhes fizera aquele grande mal; “e, se não”,<br />

disseram eles, “saberemos que não nos tocou a Sua mão, e que isto nos sucedeu <strong>por</strong> acaso”.<br />

Sendo deixadas à vontade, as vacas afastaram-se de seus bezerros, e, mugindo enquanto iam,<br />

tomaram a estrada direta para Bete-Semes. Sem serem guiados <strong>por</strong> mão humana, os pacientes animais se<br />

conservaram a caminho. A presença divina acompanhou a arca, e ela passou em segurança exatamente<br />

para o lugar designado. Era então o tempo da ceifa do trigo, e os homens de Bete-Semes estavam a fazer<br />

a colheita no vale. “E, levantando os seus olhos, viram a arca, e vendo-a, se alegraram. E o carro veio ao<br />

campo de Josué, o bete-semita, e parou ali; e ali estava uma grande pedra; e fenderam a madeira do carro,<br />

e ofereceram as vacas ao Senhor em holocausto.” Os príncipes dos filisteus, que haviam acompanhado a<br />

arca “até o termo de Bete-Semes” (1 Samuel 6:9, 13, 14, 12), e foram testemunhas da recepção à mesma,<br />

voltaram então a Ecrom. A praga cessou, e ficaram convencidos de que suas calamidades foram um juízo<br />

do Deus de Israel.<br />

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