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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Tinha o Senhor, mediante os Seus profetas, predito que Israel seria governado <strong>por</strong> um rei; mas não<br />

se segue que esta forma de governo fosse a melhor para eles, ou de acordo com Sua vontade. Ele permitiu<br />

que o povo seguisse sua própria escolha, <strong>por</strong>que se recusaram a ser guiados <strong>por</strong> Seu conselho. Oséias<br />

declara que Deus lhes deu um rei em Sua ira. Oséias 13:11. Quando os homens preferem seguir o seu<br />

próprio caminho, sem buscar conselho de Deus, ou em oposição à Sua vontade revelada, muitas vezes<br />

Ele satisfaz seus desejos, a fim de que, <strong>por</strong> meio da amarga experiência que se segue, possam ser levados<br />

a compenetrar-se de sua loucura e a arrependerse de seu pecado. O orgulho e a sabedoria humana<br />

demonstrar-se-ão um guia perigoso. Aquilo que o coração deseja contrário à vontade de Deus, verificarse-á,<br />

no fim, que é uma maldição em vez de bênção.<br />

Deus desejava que Seu povo apenas olhasse para Ele como seu legislador e fonte de força. Sentindo<br />

sua dependência de Deus, seriam constantemente atraídos para mais perto dEle. Tornar-seiam elevados<br />

e enobrecidos, adaptados ao alto destino a que Ele os chamara como Seu povo escolhido. Mas, quando<br />

fosse posto sobre o trono um homem, isto tenderia a desviar de Deus a mente do povo. Eles confiariam<br />

mais na força humana, e menos no poder divino, e os erros de seu rei levá-los-iam ao pecado, e separariam<br />

a nação de Deus. Samuel foi instruído a satisfazer o pedido do povo, mas advertilos da desaprovação do<br />

Senhor, e também dar a conhecer qual seria o resultado de sua conduta. “E falou Samuel todas as palavras<br />

do Senhor ao povo, que lhe pedia um rei.” Expôs-lhes fielmente os encargos que seriam postos sobre<br />

eles, e mostrou o contraste entre tal estado de opressão e sua condição presente, relativamente livre e<br />

próspera. Seu rei imitaria de outros a pompa e o luxo, para sustentar os quais seriam necessários pesados<br />

impostos sobre suas pessoas e propriedades.<br />

O que melhor havia de entre seus moços ele exigiria para o seu serviço. Tornar-se-iam cocheiros,<br />

cavaleiros e batedores diante dele. Deveriam preencher as fileiras de seu exército, e exigir-se-lhes-ia<br />

cultivar seus campos, ceifar suas plantações, e fabricar implementos de guerra para o seu serviço. As<br />

filhas de Israel seriam tomadas como confeiteiras e padeiras para a casa real. Para manter sua condição<br />

régia, apoderar-se-ia do melhor de suas terras, concedidas ao povo pelo próprio Jeová. Os mais valiosos<br />

de seus servos, igualmente, e de seu gado, ele tomaria e os empregaria “no seu trabalho”. Além de tudo<br />

isto o rei exigiria um dízimo de toda a sua receita, dos lucros de seu trabalho, ou dos produtos do solo.<br />

“Vós lhe servireis de criados”, concluiu o profeta. “Então naquele dia clamareis <strong>por</strong> causa de vosso rei,<br />

que vós houverdes escolhido; mas o Senhor não vos ouvirá naquele dia”. 1 Samuel 8:10-18. Por mais<br />

pesadas que se achassem suas exigências, uma vez estabelecida a monarquia, não a poderiam eles de<strong>por</strong><br />

à vontade.<br />

Mas o povo deu a resposta: “Não, mas haverá sobre nós um rei. E nós também seremos como todas<br />

as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras.” “Como todas<br />

as outras nações”. 1 Samuel 8:19, 20. Os israelitas não compreendiam que serem neste sentido diferentes<br />

de outras nações era um privilégio e bênção especiais. Deus havia separado os israelitas de todos os<br />

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