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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 52 — As Festas Anuais<br />

Este capítulo é baseado em Levítico 23.<br />

Havia três assembléias anuais de todo o Israel para adoração no santuário. Êxodo 23:14-16. Siló<br />

foi <strong>por</strong> algum tempo o local para essas reuniões; mas Jerusalém se tornou mais tarde o centro do culto da<br />

nação, e ali se congregavam as tribos para as festas solenes. O povo estava rodeado de tribos ferozes,<br />

aguerridas, que se achavam ávidas <strong>por</strong> tomarem suas terras; contudo, três vezes ao ano, a todos os homens<br />

robustos, a toda a gente em condições de poder fazer viagem, ordenava-se que deixassem seus lares e se<br />

dirigissem ao lugar da assembléia, próximo do centro daquela terra. O que impediria seus inimigos de se<br />

lançarem sobre essas casas desprotegidas, e devastá-las pelo fogo e pela espada? O que impediria a<br />

invasão do país, a qual levaria Israel em cativeiro a algum adversário estrangeiro? — Deus prometera ser<br />

o protetor de Seu povo. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra”. Salmos<br />

34:7. Enquanto os israelitas subiam para adorar, o poder divino im<strong>por</strong>ia uma restrição aos seus inimigos.<br />

A promessa de Deus era: “Eu lançarei fora as nações de diante de ti, e alargarei o teu termo; ninguém<br />

cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do Senhor teu Deus”. Êxodo<br />

34:24.<br />

As primeiras destas solenidades, a Páscoa e a festa dos pães asmos, ocorriam em Abibe, o primeiro<br />

mês do ano judaico, correspondente ao fim de Março e princípio de Abril. Era passado o frio do inverno,<br />

terminara a chuva serôdia, e toda a natureza se regozijava no frescor e beleza da primavera. A relva era<br />

verde nas colinas e vales, e flores silvestres <strong>por</strong> toda parte adornavam os campos. A Lua, já quase cheia,<br />

tornava deleitosas as noites. Era a estação tão belamente descrita pelo cantor sagrado: “Eis que passou o<br />

inverno; a chuva cessou, e se foi; aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola<br />

ouve-se em nossa terra; a figueira já deu os seus figuinhos, a as vides em flor exalam o seu aroma”.<br />

Cânticos 2:11-13.<br />

Por toda a terra bandos de peregrinos estavam a caminho para Jerusalém. Todos dirigiam os passos<br />

para o lugar em que se revelava a presença de Deus: os pastores deixavam seus rebanhos, os guardas do<br />

gado as suas montanhas, pescadores o Mar de Galiléia, os lavradores os seus campos, e os filhos dos<br />

profetas as escolas sagradas. Jornadeavam em pequenas etapas, pois que muitos iam a pé. As caravanas<br />

estavam constantemente a receber acréscimos, e freqüentemente se tornavam muito grandes antes de<br />

chegarem à santa cidade. A alegria da natureza despertava nos corações de Israel júbilo e gratidão para<br />

com o Doador de todos os bens. Cantavam-se os grandiosos salmos hebreus, exaltando a glória e<br />

majestade de Jeová. Ao som da trombeta que dava os sinais, juntamente com a música dos címbalos,<br />

erguia-se o coro de ações de graças, avolumado <strong>por</strong> centenas de vozes:<br />

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.<br />

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