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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 60 — A Presunção de Saul<br />

Este capítulo é baseado em 1 Samuel 13-14.<br />

Depois da assembléia em Gilgal, Saul dispensou o exército que se havia levantado ao seu chamado<br />

para subverter os amonitas, reservando apenas dois mil homens para ficarem localizados sob o seu<br />

comando em Micmas, e mil para auxiliar seu filho Jônatas em Gibeá. Nisto houve um grave erro. Seu<br />

exército estava cheio de esperança e coragem pela vitória recente; e, caso ele houvesse imediatamente<br />

prosseguido contra outros inimigos de Israel, poderia ter sido desferido um golpe eficaz em prol da<br />

liberdade da nação.<br />

Enquanto isso, seus belicosos vizinhos, os filisteus, estavam em atividade. Depois da derrota em<br />

Ebenézer, tinham ainda conservado a posse de algumas fortalezas nas colinas, na terra de Israel; e agora<br />

estabeleceram-se no centro mesmo do país. Em recursos, armamentos e aparato militar, os filisteus<br />

tinham grande vantagem sobre Israel. Durante o longo período de seu domínio opressivo, esforçaram-se<br />

eles <strong>por</strong> fortalecer o seu poder, proibindo aos israelitas praticar o ofício de ferreiro, com o receio de que<br />

fizessem armas de guerra. Depois da conclusão da paz, os hebreus ainda haviam recorrido às guarnições<br />

filistéias para obter tais trabalhos conforme eram necessários. Dirigidos pelo amor à comodidade, e pelo<br />

espírito vil causado pela longa opressão, os homens de Israel tinham em grande parte negligenciado<br />

prover-se de armas de guerra. Arcos e fundas eram usados na guerra e estes podiam os israelitas obter;<br />

mas nenhum havia entre eles, com exceção de Saul e seu filho Jônatas, que possuísse lança ou espada. 1<br />

Samuel 13:22.<br />

Não foi senão no segundo ano do reinado de Saul que se fez uma tentativa para submeter os<br />

filisteus. O primeiro golpe foi desferido <strong>por</strong> Jônatas, o filho do rei, que atacou e venceu a guarnição deles<br />

em Geba. Os filisteus, exasperados <strong>por</strong> esta derrota, aprontaram-se para um ataque imediato a Israel. Saul<br />

fez agora proclamar a guerra pelo som da trombeta, <strong>por</strong> toda a terra, chamando a todos os homens de<br />

guerra, incluindo as tribos de além do Jordão, para se reunirem em Gilgal. Esta convocação foi atendida.<br />

Os filisteus tinham reunido uma imensa força em Micmas — “trinta mil carros, e seis mil cavaleiros, e<br />

povo em multidão como a areia que está à borda do mar”. 1 Samuel 13:5. Quando a notícia chegou a<br />

Saul e seu exército, em Gilgal, o povo ficou assombrado ao ter idéia das forças poderosas que teriam de<br />

enfrentar em batalha. Não estavam preparados para defrontar-se com o inimigo, e muitos ficaram tão<br />

aterrorizados que não ousaram ir à prova de um encontro. Alguns atravessaram o Jordão, enquanto outros<br />

se esconderam em cavernas e covas, e entre as rochas que eram comuns naquela região. Aproximandose<br />

o tempo do encontro, o número das deserções aumentou rapidamente, e aqueles que se não retiraram<br />

das fileiras estavam cheios de terror.<br />

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