30.09.2016 Views

Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Logo depois da volta ao deserto, ocorreu um caso de violação do sábado, sob circunstâncias que o<br />

tornavam de uma culpabilidade peculiar. O anúncio do Senhor de que deserdaria Israel, despertara um<br />

espírito de rebelião. Alguém do povo, irado <strong>por</strong> ser excluído de Canaã, e decidido a mostrar seu desafio<br />

à lei de Deus, atreveu-se a uma transgressão declarada do quarto mandamento, indo apanhar lenha no<br />

sábado. Durante a permanência no deserto fora estritamente proibido acender fogo no sétimo dia. A<br />

proibição não se estendia à terra de Canaã, onde muitas vezes a inclemência do clima tornaria necessário<br />

o fogo; mas no deserto o fogo não era necessário para aquecer. O ato deste homem foi uma violação<br />

voluntária e deliberada do quarto mandamento — pecado este não cometido <strong>por</strong> inadvertência ou<br />

ignorância, mas <strong>por</strong> presunção.<br />

Ele foi apanhado no ato e trazido a Moisés. Já havia sido declarado que a violação do sábado seria<br />

punida com a morte; mas ainda não fora revelado como a pena deveria ser infligida. O caso foi levado<br />

<strong>por</strong> Moisés perante o Senhor, que deu esta instrução: “Certamente morrerá o tal homem; toda a<br />

congregação com pedras o apedrejará para fora do arraial”. Números 15:35. Os pecados de blasfêmia e<br />

voluntária violação do sábado recebiam o mesmo castigo, sendo igualmente uma expressão de desprezo<br />

pela autoridade de Deus.<br />

Em nossos tempos muitos há que rejeitam o sábado da criação como uma instituição judaica, e<br />

insistem em que, se o mesmo deve ser guardado, a pena de morte deverá ser infligida pela sua violação;<br />

vemos, <strong>por</strong>ém, que a blasfêmia recebia o mesmo castigo que a violação do sábado. Concluiremos pois<br />

que o terceiro mandamento também deve ser posto de lado como aplicável só aos judeus? No entanto o<br />

argumento tirado da pena de morte aplica-se ao terceiro, ao quinto, e na verdade a quase todos os dez<br />

preceitos, do mesmo modo que ao quarto. Posto que Deus não castigue hoje a transgressão de Sua lei<br />

com castigos tem<strong>por</strong>ais, Sua Palavra declara, todavia, que o salário do pecado é a morte; e na execução<br />

final do juízo acharse-á que a morte é o quinhão daqueles que violam Seus sagrados preceitos.<br />

Durante todos os quarenta anos no deserto, recordava-se semanalmente ao povo a sagrada<br />

obrigação do sábado, pelo milagre do maná. Contudo mesmo isto não os levava à obediência. Se bem<br />

que não se atrevessem a uma transgressão tão franca e ousada como a que recebera assinalada punição,<br />

havia, entretanto, grande frouxidão na observância do quarto mandamento. Deus declara pelo Seu<br />

profeta: “Profanaram grandemente os Meus sábados”. Ezequiel 20:13-24. E isto se conta entre as razões<br />

para a exclusão da primeira geração, da Terra Prometida. Não obstante, seus filhos não aprenderam a<br />

lição. Tal foi sua negligência do sábado durante os quarenta anos de vagueação que, embora Deus os não<br />

impedisse de entrar em Canaã, declarou que deveriam ser espalhados entre os gentios depois de seu<br />

estabelecimento na Terra Prometida.<br />

De Cades os filhos de Israel voltaram ao deserto; e, terminado o período de sua permanência no<br />

deserto “os filhos de Israel, a congregação toda, vieram ao deserto de Zim, no primeiro mês. Ficou o<br />

268

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!