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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

seu esposo o que ocorrera em sua entrevista com Davi. Nabal era de ânimo covarde; e, quando se<br />

compenetrou de quão perto de uma morte súbita o havia trazido a sua loucura, pareceu achar-se atacado<br />

de paralisia. Receoso de que Davi ainda prosseguisse com seus intuitos de vingança, encheu-se ele de<br />

terror, e prostrou-se em uma condição de irremediável insensibilidade. Dez dias depois, morreu. A vida<br />

que Deus lhe dera tinha sido apenas uma maldição para o mundo. Em meio a seu regozijo e alegria, Deus<br />

lhe dissera, como disse ao homem rico da parábola: “Esta noite te pedirão a tua alma”. Lucas 12:20. Davi<br />

mais tarde desposou Abigail. Já era marido de uma mulher; mas o costume das nações de seu tempo<br />

tinha-lhe pervertido o discernimento, influenciando-o em suas ações. Mesmo grandes homens, e bons,<br />

têm errado, seguindo os costumes do mundo. O amargo resultado de desposar muitas mulheres foi<br />

dolorosamente sentido durante toda a vida de Davi. Depois da morte de Samuel, Davi ficou em paz <strong>por</strong><br />

alguns meses.<br />

Novamente se dirigiu à solidão dos zifeus; mas estes inimigos, esperando conseguir favor do rei,<br />

informaram a este do esconderijo de Davi. Tal conhecimento despertou o demônio da paixão que estivera<br />

a dormir no peito de Saul. Mais uma vez convocou seus homens de armas, e os levou à perseguição de<br />

Davi. Espias que lhe eram amigos, <strong>por</strong>ém, levaram ao filho de Jessé a notícia de que Saul de novo o<br />

estava a perseguir; e com alguns de seus homens Davi partiu para saber o lugar em que estava seu<br />

inimigo. Era noite, quando, avançando cautelosamente, chegaram ao acampamento, e viram diante de si<br />

as tendas do rei e de seus auxiliares. Não foram notados; pois o arraial estava a dormir em silêncio. Davi<br />

chamou seus amigos, para irem com ele ao próprio meio de seus adversários. Em resposta à sua pergunta:<br />

“Quem descerá comigo a Saul ao arraial?” respondeu prontamente Abisai: “Eu descerei contigo”. 1<br />

Samuel 26:6.<br />

Ocultos pelas densas sombras das colinas, Davi e seu auxiliar entraram no arraial do inimigo.<br />

Procurando certificar-se do número exato de seus adversários, chegaram a Saul, adormecido, estando sua<br />

lança cravada no solo, e uma bilha de água a sua cabeceira. Ao lado dele estava deitado Abner,chefe do<br />

exército,e ao redor deles estavam os soldados, entregues ao sono. Abisai levantou sua lança e disse a<br />

Davi: “Deus te entregou hoje nas tuas mãos a teu inimigo; deixa-mo, pois, agora encravar com a lança<br />

duma vez na terra, e não o ferirei segunda vez.” Esperou a palavra que lhe desse permissão; caíram,<br />

<strong>por</strong>ém, em seus ouvidos estas palavras cochichadas: “Nenhum dano lhe faças; <strong>por</strong>que quem estendeu a<br />

sua mão contra o ungido do Senhor, e ficou inocente? [...] Vive o Senhor, que o Senhor o ferirá, ou o seu<br />

dia chegará em que morra, ou descerá para a batalha e perecerá; o Senhor me guarde, de que eu estenda<br />

a mão contra o ungido do Senhor; agora, <strong>por</strong>ém, toma lá a lança que está à sua cabeceira e a bilha da<br />

água, e vamo-nos. Tomou, pois, Davi a lança e a bilha da água, da cabeceira de Saul, e foram-se; e<br />

ninguém houve que o visse, nem que o advertisse, nem que acordasse; <strong>por</strong>que todos estavam dormindo,<br />

pois havia caído sobre eles um profundo sono do Senhor”. 1 Samuel 26:8-12. Quão facilmente o Senhor<br />

pode enfraquecer o mais forte, remover a prudência dos prudentes, e zombar da perícia do mais atento!<br />

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