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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 39 — A Conquista de Basã<br />

Este capítulo é baseado em Deuteronômio 2; 3:1-11.<br />

Depois de passarem para o sul de Edom, os israelitas voltaramse para o norte, e novamente<br />

volveram o rosto em direção à Terra Prometida. Seu caminho agora se estendia <strong>por</strong> uma planície vasta,<br />

elevada, batida pelas aragens frescas e agradáveis das colinas. Foi isto uma mudança o<strong>por</strong>tuna do vale<br />

ressequido através do qual tinham estado a viajar; e avançaram eufóricos e esperançosos. Tendo<br />

atravessado o ribeiro Zerede, passaram para o oriente da terra de Moabe; pois tinha sido dada esta ordem:<br />

“Não molestes a Moabe, e não contendas com eles em peleja, <strong>por</strong>que te não darei herança da sua terra;<br />

<strong>por</strong>quanto tenho dado Ar aos filhos de Ló”. Deuteronômio 2:9. E a mesma determinação foi repetida<br />

com relação aos amonitas, que também eram descendentes de Ló.<br />

Ainda avançando para o norte, as hostes de Israel logo chegaram ao país dos amorreus. Este povo<br />

forte e belicoso ocupava originariamente a parte sul da terra de Canaã; mas, aumentando em número,<br />

atravessaram o Jordão, fizeram guerra aos moabitas, e obtiveram posse de parte de seu território. Ali se<br />

fixaram, mantendo domínio indiscutível <strong>por</strong> toda a terra, desde o Arnom para o norte até o Jaboque. O<br />

caminho para o Jordão, pelo qual os israelitas desejavam prosseguir, estendia-se diretamente através<br />

deste território, e Moisés enviou uma mensagem amigável a Seom, o rei amorreu, em sua capital: “Deixame<br />

passar pela tua terra; somente pela estrada irei; não me desviarei para a direita nem para a esquerda.<br />

A comida que eu coma, vender-ma-ás <strong>por</strong> dinheiro, e dar-me-ás <strong>por</strong> dinheiro a água que beba; tãosomente<br />

deixa-me passar a pé”. Deuteronômio 2:27, 28. A resposta foi uma decidida recusa; e todos os<br />

exércitos dos amorreus foram convocados para se o<strong>por</strong>em à marcha dos invasores. Esse formidável<br />

exército aterrorizou os israelitas, que estavam mal preparados para um encontro com forças bem armadas<br />

e disciplinadas. Tanto quanto dizia respeito à arte da guerra, os seus inimigos tinham a vantagem.<br />

Segundo toda a aparência humana, Israel teria um fim imediato.<br />

Mas Moisés conservava seu olhar fixo na coluna de nuvem, e incentivava o povo com o pensamento<br />

de que o sinal da presença de Deus ainda estava com eles. Ao mesmo tempo determinou-lhes fazerem<br />

tudo que a força humana podia fazer no preparo para a guerra. Seus inimigos estavam ávidos de batalhar,<br />

e confiantes em que exterminariam da terra os israelitas, que não estavam preparados. Mas, do Possuidor<br />

de toda a Terra, havia saído a ordem para o líder de Israel: “Levantai-vos, parti e passai o ribeiro de<br />

Arnom; eis aqui na tua mão tenho dado Seom, amorreu, rei de Hesbom, e a sua terra; começa a possuíla,<br />

e contende com eles em peleja. Este dia começarei a pôr um terror e um temor de ti diante dos povos<br />

que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão”.<br />

Deuteronômio 2:24, 25.<br />

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