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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

A Páscoa era seguida pelos sete dias da festa dos pães asmos. O primeiro e sétimo dia eram dias de<br />

santa convocação, nos quais nenhum trabalho servil devia ser feito. No segundo dia da festa, as primícias<br />

da ceifa do ano eram apresentadas perante Deus. A cevada era o primeiro cereal a produzir-se na<br />

Palestina, e no início da festa estava começando a amadurecer. Um molho deste cereal era movido pelo<br />

sacerdote diante do altar de Deus, em reconhecimento de que todas as coisas eram dEle. Antes que esta<br />

cerimônia se realizasse não se devia fazer a colheita. Cinqüenta dias depois, a partir da oferta das<br />

primícias, vinha o Pentecostes, também chamado a festa da ceifa, e festa das semanas. Como expressão<br />

de gratidão pelo cereal preparado como alimento, dois pães assados com fermento eram apresentados<br />

diante de Deus. O Pentecostes ocupava apenas um dia, que era dedicado ao culto religioso.<br />

No sétimo mês vinha a festa dos tabernáculos, ou da colheita. Esta festa reconhecia a generosidade<br />

de Deus nos produtos do pomar, do olival e da vinha. Era a reunião festiva encerradora do ano. A terra<br />

havia outorgado o seu produto, as colheitas estavam guardadas nos celeiros; os frutos, o azeite e o vinho<br />

estavam armazenados, as primícias reservadas, e agora o povo vinha com seus tributos de ações de graças<br />

a Deus, que os havia assim abençoado ricamente. A festa devia ser eminentemente uma ocasião para<br />

regozijo. Ocorria precisamente depois do grande dia da expiação, quando haviam obtido a certeza de que<br />

sua iniqüidade não mais seria lembrada. Em paz com Deus vinham agora diante dEle para reconhecer<br />

Sua bondade e louvá-Lo pela Sua misericórdia. Estando terminados os labores da ceifa, e ainda não<br />

iniciadas as labutas do novo ano, o povo estava livre de cuidados, e podia entregar-se às influências<br />

sagradas e jubilosas do momento. Embora unicamente aos pais e aos filhos fosse ordenado comparecer<br />

às festas, todavia, tanto quanto possível, a casa toda devia a elas assistir, e à hospitalidade daqueles eram<br />

bem-vindos os servos, os levitas, o estrangeiro, e os pobres.<br />

Como a Páscoa, a Festa dos Tabernáculos era comemorativa. Em memória de sua vida peregrina<br />

no deserto, o povo devia agora deixar suas casas, e habitar em cabanas, ou em caramanchéis, formados<br />

dos ramos verdes “das formosas árvores, ramos de palmas, ramos de árvores espessas, e salgueiros de<br />

ribeiros”. Levítico 23:40, 42, 43. O primeiro dia era uma santa convocação, e aos sete dias da festa<br />

acrescentava-se um oitavo, que era observado de modo semelhante. Nessas assembléias anuais o coração<br />

de velhos e jovens se animava no serviço de Deus, ao mesmo tempo em que a associação da gente das<br />

várias regiões do país fortalecia os laços que os ligavam a Deus e uns aos outros. Bom seria que o povo<br />

de Deus na atualidade tivesse uma Festa dos Tabernáculos — uma jubilosa comemoração das bênçãos<br />

de Deus a eles. Assim como os filhos de Israel celebravam o livramento que Deus operara a seus pais, e<br />

sua miraculosa preservação <strong>por</strong> parte dEle durante suas jornadas depois de saírem do Egito, devemos nós<br />

com gratidão recordar-nos dos vários meios que Ele ideou para nos tirar do mundo, e das trevas do erro,<br />

para a luz preciosa de Sua graça e verdade.<br />

Para os que moravam distantes do tabernáculo, mais de um mês em cada ano deve ter sido ocupado<br />

com a assistência às festas anuais. Este exemplo de devoção a Deus deve dar ênfase à im<strong>por</strong>tância do<br />

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