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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

“Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a Tua benignidade; apaga as minhas transgressões,<br />

segundo a multidão das Tuas misericórdias.<br />

Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.<br />

Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. [...]<br />

Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.<br />

Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que Tu quebraste.<br />

Esconde a Tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.<br />

Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.<br />

Não me lances fora da Tua presença, e não retires de mim o Teu Espírito Santo.<br />

Torna a dar-me a alegria da Tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.<br />

Então ensinarei aos transgressores os Teus caminhos, e os pecadores a Ti se converterão.<br />

Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará<br />

altamente a Tua justiça”. Salmos 51:1-14.<br />

Dessa forma, em um cântico sagrado que havia de ser entoado nas assembléias públicas de seu<br />

povo, na presença da corte — sacerdotes e juízes, príncipes e homens de guerra — e que conservaria até<br />

a última geração o conhecimento de sua queda, relatou o rei de Israel o seu pecado, o seu arrependimento<br />

e sua esperança de perdão pela misericórdia de Deus. Em vez de se esforçar <strong>por</strong> ocultar seu crime, desejou<br />

que outros pudessem instruir-se pela triste história de sua queda. O arrependimento de Davi foi sincero<br />

e profundo. Não houve esforço para atenuar seu delito. Nenhum desejo de escapar dos juízos ameaçados<br />

inspirou sua oração. Viu, <strong>por</strong>ém, a enormidade de sua transgressão contra Deus; viu a contaminação de<br />

sua alma; repugnou-lhe seu pecado. Não era unicamente pelo perdão que ele orava, mas pela pureza de<br />

coração. Davi não abandonou a luta em desespero. Nas promessas de Deus aos pecadores arrependidos,<br />

via a prova de seu perdão e aceitação.<br />

“Porque Te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; Tu não Te deleitas em holocaustos.<br />

Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás,<br />

ó Deus”. Salmos 51:16, 17. Embora Davi tivesse caído, o Senhor o levantou. Estava agora em mais<br />

completa harmonia com Deus e simpatia para com seus semelhantes, do que antes de cair. No júbilo de<br />

seu livramento, cantou: “Confessei-Te o meu pecado, e a minha maldade não encobri; dizia eu:<br />

Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a maldade do meu pecado. [...] Tu és o<br />

lugar em que me escondo; Tu me preservas da angústia; Tu me cinges de alegres cantos de livramento”.<br />

Salmos 32:5-7.<br />

Muitos têm murmurado a respeito daquilo que chamam injustiça de Deus ao poupar Davi, cujo<br />

crime foi tão grande, após haver Ele rejeitado a Saul pelo que lhes parece ser pecados muito menos<br />

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