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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

haviam desfrutado, e em seu lugar experimentavam uma intuição de pecado, um terror pelo futuro, uma<br />

nudez de alma. A veste de luz que os rodeara, agora desapareceu; e para suprir sua falta procuraram fazer<br />

para si uma cobertura, pois enquanto estivessem nus, não podiam enfrentar o olhar de Deus e dos santos<br />

anjos. Começaram então a ver o verdadeiro caráter de seu pecado. Adão censurou a companheira pela<br />

sua insensatez em sair de seu lado, e deixar-se enganar pela serpente; mas ambos acalentaram a esperança<br />

de que Aquele que lhes tinha dado tantas provas de Seu amor, perdoaria esta única transgressão, ou de<br />

que não seriam submetidos a um tão horrendo castigo como haviam receado.<br />

Satanás exultou com seu êxito. Tinha tentado a mulher a desconfiar do amor de Deus, a duvidar de<br />

Sua sabedoria, e a transgredir a Sua lei e, <strong>por</strong> meio dela, ocasionara a derrota de Adão. Entretanto, o<br />

grande Legislador estava para tornar conhecidas a Adão e Eva as conseqüências de sua transgressão.<br />

Manifestou-se no jardim a presença divina. Em sua inocência e santidade tinham eles alegremente<br />

recebido a aproximação de seu Criador; mas agora fugiram aterrorizados, e procuraram esconder-se nos<br />

mais profundos recessos do jardim. Mas “chamou o Senhor Deus a Adão, e disselhe: Onde estás? E ele<br />

disse: Ouvi a Tua voz soar no jardim, e temi, <strong>por</strong>que estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te<br />

mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?” Gênesis 3:11.<br />

Adão não podia negar nem desculpar seu pecado; mas, em vez de manifestar arrependimento,<br />

esforçou-se <strong>por</strong> lançar a culpa sobre a esposa, e assim sobre o próprio Deus: “A mulher que me deste <strong>por</strong><br />

companheira, ela me deu da árvore, e eu comi”. Gênesis 3:12. Aquele que, <strong>por</strong> amor a Eva, havia<br />

deliberadamente preferido perder a aprovação de Deus, o seu lar no Paraíso, e uma vida eterna de alegria,<br />

podia, agora, depois de sua queda, procurar tornar sua companheira, e mesmo o próprio Criador,<br />

responsável pela transgressão. Tão terrível é o poder do pecado.<br />

Quando foi interrogado à mulher: “Por que fizeste isto?” ela respondeu: “A serpente me enganou,<br />

e eu comi”. Gênesis 3:13. “Por que criaste a serpente? Por que lhe permitiste entrar no Éden?” — Tais<br />

eram as perguntas envolvidas em sua desculpa apresentada pelo pecado. Assim, como fizera Adão,<br />

lançou sobre Deus a responsabilidade de sua queda. O espírito de justificação própria originou-se com o<br />

pai da mentira; foi alimentado <strong>por</strong> nossos primeiros pais logo que se renderam à influência de Satanás, e<br />

tem sido apresentado <strong>por</strong> todos os filhos e filhas de Adão. Em vez de humildemente confessarem os<br />

pecados, procuram escudar-se lançando a culpa sobre outros, sobre as circunstâncias, ou sobre Deus,<br />

fazendo mesmo de Suas bênçãos um motivo para murmuração contra Ele.<br />

O Senhor então pronunciou sentença sobre a serpente: “Porquanto fizeste isto, maldita serás mais<br />

que toda a besta, e mais que todos os animais do campos; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos<br />

os dias da tua vida”. Gênesis 3:14. Visto que havia sido empregada como o intermediário de Satanás, a<br />

serpente devia participar da visitação do juízo divino. Da mais linda e admirada das criaturas do campo,<br />

devia tornar-se na mais rasteira e detestada de todas elas, temida e odiada tanto pelo homem como pelos<br />

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