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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

mensagem a Josué, em Gilgal: “Não retires as tuas mãos dos teus servos; sobe apressadamente a nós, e<br />

livra-nos, e ajuda-nos, <strong>por</strong>quanto todos os reis dos amorreus, que habitam na montanha, se ajuntaram<br />

contra nós”. Josué 10:6. O perigo ameaçava não somente o povo de Gibeom, mas também Israel. Aquela<br />

cidade dominava as passagens para a Palestina central e do sul, e cumpria ser conservada, se se queria<br />

conquistar o território.<br />

Josué preparou-se para ir logo em socorro de Gibeom. Os habitantes da cidade sitiada haviam<br />

receado que ele repelisse o seu apelo, <strong>por</strong> causa da fraude que haviam praticado; mas visto que se tinham<br />

submetido ao governo de Israel, e aceitaram o culto a Deus, ele se achou na obrigação de os proteger.<br />

Não agiu nesta ocasião sem o conselho divino, e o Senhor o animou àquele empreendimento. “Não os<br />

temas”, foi a mensagem divina, “<strong>por</strong>que os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti.”<br />

“Então subiu Josué de Gilgal, ele e toda a gente de guerra com ele, e todos os valentes e valorosos.”<br />

Marchando toda a noite, trouxe suas forças diante de Gibeom pela manhã. Mal haviam os príncipes<br />

confederados reunido seus exércitos em redor da cidade, quando Josué se achou sobre eles. O ataque<br />

resultou na completa derrota dos assaltantes. A imensa hoste fugiu de diante de Josué pela garganta da<br />

montanha, acima, para Bete-Horom; e, havendo galgado a altura, lançaram-se do outro lado pela descida<br />

em precipício. Ali uma tremenda saraiva irrompeu sobre eles. “O Senhor lançou sobre eles, do céu,<br />

grandes pedras. [...] E foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos<br />

de Israel mataram à espada.”<br />

Enquanto os amorreus continuavam na fuga precipitada, no intuito de encontrar refúgio nas<br />

fortalezas das montanhas, Josué, olhando do alto, viu que o dia seria curto demais para a realização de<br />

sua obra. Se não fossem inteiramente derrotados os seus inimigos, de novo se arregimentariam, e<br />

renovariam a luta. “Então Josué falou ao Senhor, [...] e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em<br />

Gibeom, e tu, Lua, no vale de Aijalom. E o Sol se deteve, e a Lua parou, até que o povo se vingou de<br />

seus inimigos. [...] O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia<br />

inteiro.”<br />

Antes do cair da noite,a promessa de Deus a Josué fora cumprida. Toda a hoste do inimigo havia<br />

sido entregue em sua mão. Por longo tempo deviam os eventos daquele dia ficar na memória de Israel.<br />

“Não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um<br />

homem; <strong>por</strong>que o Senhor pelejava <strong>por</strong> Israel.” “O Sol e a Lua pararam nas suas moradas; andaram à luz<br />

das Tuas flechas, ao resplendor do relâmpago da Tua lança. Com indignação marchaste pela terra, com<br />

ira trilhaste as nações. Tu saíste para salvamento do Teu povo”. Habacuque 3:11-13. O Espírito de Deus<br />

inspirou a oração de Josué, para que de novo se pudesse dar prova do poder do Deus de Israel. Portanto<br />

o pedido não ostentou arrogância, <strong>por</strong> parte do grande líder. Josué recebera a promessa de que Deus<br />

certamente subverteria aqueles inimigos de Israel; contudo, aplicou tão decididos esforços como se o<br />

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