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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

As cidades de refúgio designadas ao antigo povo de Deus, eram símbolo do refúgio provido em<br />

Cristo. O mesmo Salvador misericordioso que designara aquelas cidades tem<strong>por</strong>ais de refúgio, proveu<br />

pelo derramamento de Seu próprio sangue aos transgressores da lei de Deus um retiro seguro, aonde<br />

podem eles fugir em busca de garantia contra a segunda morte. Nenhuma força pode tirar de Suas mãos<br />

as almas que a Ele recorrem em busca de perdão. “Portanto agora nenhuma condenação há para os que<br />

estão em Cristo Jesus.” “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou<br />

dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede <strong>por</strong> nós” (Romanos 8:1, 34); para que<br />

“tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta”.<br />

Hebreus 6:18.<br />

Aquele que fugia para a cidade de refúgio não se podia demorar. Família e emprego atrás ficavam.<br />

Não havia tempo para dizer adeus aos queridos. Sua vida estava em jogo, e todos os outros interesses<br />

deviam ser sacrificados a um único propósito — chegar ao lugar de segurança. O cansaço era esquecido,<br />

desatendidas as dificuldades. O fugitivo não ousava <strong>por</strong> um momento moderar seu passo antes que<br />

estivesse dentro dos muros da cidade. O pecador está exposto à morte eterna, até que encontre esconderijo<br />

em Cristo; e, como a perda de tempo e o descuido poderiam despojar o fugitivo de sua única o<strong>por</strong>tunidade<br />

de vida, assim a demora e a indiferença podem mostrar-se ruína para a alma. Satanás, o grande adversário,<br />

está no encalço de todo o transgressor da santa lei de Deus, e aquele que não for sensível ao seu perigo e<br />

não buscar ansiosamente abrigo no refúgio eterno, será uma presa do destruidor.<br />

O prisioneiro que em qualquer ocasião saía da cidade de refúgio, era abandonado ao vingador do<br />

sangue. Assim o povo foi ensinado a aderir aos métodos que a sabedoria infinita indicava para a sua<br />

segurança. Da mesma forma, não basta que o pecador creia em Cristo, para obter o perdão do pecado;<br />

deve, pela fé e obediência, permanecer nEle. “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos<br />

recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa<br />

expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários”. Hebreus 10:26, 27.<br />

Duas das tribos de Israel, Gade e Rúben, com meia tribo de Manassés, haviam recebido sua herança<br />

antes de atravessarem o Jordão. Para um povo pastoril, os vastos planaltos e ricas florestas de Gileade e<br />

Basã, oferecendo extensas terras de pastagens para seus rebanhos e gado, tinham atrações que se não<br />

encontravam na própria Canaã; e as duas e meia tribos, desejando fixar-se ali, comprometeram-se a<br />

fornecer sua pro<strong>por</strong>ção de homens armados para acompanharem seus irmãos através do Jordão, e<br />

participar de suas batalhas até que entrassem também para a sua herança. Desobrigaram-se fielmente<br />

deste dever. Quando as dez tribos entraram em Canaã, quarenta mil dos “filhos de Rúben, e os filhos de<br />

Gade, e a meia tribo de Manassés, [...] armados passaram diante do Senhor para batalha, às campinas de<br />

Jericó”. Josué 4:12, 13. Durante anos haviam combatido com bravura ao lado de seus irmãos. Chegado<br />

era agora o tempo para virem à terra de sua posse. Visto como se uniram com seus irmãos nos conflitos,<br />

partilharam dos despojos; e voltaram “com grandes riquezas, e com muitíssimo gado, com prata, e com<br />

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